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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Notas sobre a Vida - parte 1

A verdadeira inteligência é o equilíbrio da razão e do amor.

A razão e o amor são da mesma substância, posto que vazados em moldes diferentes.

A vida é o oleiro Divino.

Vossa finitude dissolve-se na infinitude da Vida.

Vida e morte são sinônimos.

A folha murcha de erva deplora a glória perdida do sol.

Não dividais a vida em espírito e matéria. Pois Vida e Morte, são uma coisa só.

No presente todo o tempo está contido.

O prosélito é como folha varrida pelo vento. Quando cessa o vento, ela cai ao chão.

O homem esqueceu-se de que é vida eterna.

Para descobrir a nascente do rio é preciso subir a correnteza, e, para descobrir a origem da Vida, é necessário perseguir a razão e o amor. Compreendei estas coisas e conhecereis o eterno.

A vida não tem problemas, mas apenas o homem em cativeiro.

O homem é Deus, pois que o homem é vida.

Não há ilusão, mas em virtude da distinção criada pela mente, nasceu o essencial e o não essencial, o real e o irreal. 

A ignorância e o desejo não são permanentes, eles dissolvem-se na liberdade.

Ninguém vos pode tirar a ignorância, rasgar o véu do desejo, a não ser vós próprios.

O nascimento e a morte cessam quando a ignorância é vencida.

Uma mente perfeita, afigura-se ao ignorante, menos inteligente que a sua.

O medo cresce cedendo ao medo.

A vida não pode ser envolta em palavras; se assim fosse, não seria a vida.

Muitas pessoas há que são inteligentes na ignorância.

Para conhecer a vida é preciso existir perfeita harmonia da mente e do coração na liberdade.

Os valores eternos são encontrados na beleza.

Libertai-vos do emaranhado dos credos, costumes e tradições. Pensai com simplicidade.

A vida cria todas as formas e, no entanto, a vida é isenta de forma.

O eu da verdade é a vida. Ela não tem começo nem fim.

Equilíbrio é perfeição, equilíbrio é verdade, equilíbrio é vida, equilíbrio é criação. 

A vida é o regente de todas as ações.

A vida e vós sois um. É o ignorante que conhece divisão.

A criação está no momento de equilíbrio.

Não possuais um sistema de pensar que unifique ou prenda.

Ide após a verdade por amor dela própria.

No homem está todo o universo, no entanto, ele conserva-se apartado. A glória do homem é estar unido ao todo.

Prestar culto num milhar de altares, não pode extinguir em vós o desejo que arda.

A vida é uma, porém suas expressões são muitas. A glória do homem é unir-se com essa vida que é indivisível, imensurável, e vai de eternidade em eternidade.

O indivíduo é livre e por isso mesmo está limitado.

Vós andais perturbados com as coisas materiais e eu me preocupo com o manipulador de todas as coisas, que é a própria vida. Vosso julgamento é proveitoso para o homem que anda em busca de muitas posses, porém de que serve vosso julgamento para o homem que busca a liberdade?

Não podeis deixar vosso sinete ou esculpir vossa imagem sobre a verdade.

Sou monarca na solidão.

A sabedoria não se encontra. A sabedoria cultiva-se. A Sabedoria é equilíbrio.

A sabedoria recolhe-se na simplicidade do coração.

Se tendes necessidade de culto, cultuai o homem dos campos.

O verdadeiro começo do entendimento é disciplina e deve nascer do amor. O cultivo do amor assegura a incorruptibilidade. A incorruptibilidade é a perfeição da vida, é liberdade. Portanto, despertai o desejo pela disciplina.

Em virtude de sua própria pureza, a vida é divisível e está em todas as coisas.

Procurai o que é eternamente belo e deixai que isso seja o guia do vosso pensamento e do vosso amor.

A vida tem que libertar-se de suas próprias expressões.

Para o homem que está unido à vida eterna, a plena sabedoria é sua glória.

Da disciplina do eu provém a verdadeiramente criativa expressão de si mesmo.

O animal é incapaz de compreender a incorrupção, ao passo que o homem conhece a corrupção está continuamente lutando em direção à incorrupção.

A verdadeira autodisciplina não é expressão, porém, sim, entendimento criativo.

Não vos é possível corromper o oceano, pois que ele é livre, ilimitado, imenso. Assim é a vida.

Libertai-vos da autodisciplina.

A vida impulsiona e se expressa pelo desejo. Enquanto a vida está cativa do desejo, há tristeza, alegria e morte.

Pela própria força da percepção é que vós sois.

Na experiência não há tempo.

A libertação está para além da autodisciplina.

A imperfeição cria a individualidade. Na perfeição ela cessa.

Durante o processo do atingir, dizeis “eu sou”, porém, atingida a perfeição, dizeis vós sois”.

A vida, a elaboradora de todas as coisas, ensinou-me.

Meditação é entendimento. Contemplação é ser.

A grandeza do homem está em ninguém poder salvá-lo.

Pelo amor da vida, eu sou imortal.

Extraído do livro de notas de Krishnamurti
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill