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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O depoimento de uma confrade agradecida

Olá confrades:

Primeiro gostaria de me desculpar, por ter precisado sair da sala na sexta feira sem me despedir, devido a uma tempestade imprevista, com muitos raios aqui em casa. Coisa que já ocasionou a queima de nosso notebook anterior.

Resido no interior de MG, na roça mesmo. Minha internet é via rádio. Coisa que as vezes torna-a lenta, muito lenta.

Conheci vocês "ao acaso", após o fechamento de um blog que desde julho eu acompanhava. Nos dois últimos meses, me encontrava um tanto "desesperada" pois ao que parecia, grande parte dos frequentadores, já se encontravam em unidade, e eu, na profunda insatisfação e luta com o ego permanente.

Através do Blog ao qual me refiro, fiz algumas descobertas e me lancei ao auto-conhecimento ou melhor, como diz o Out, ao ego conhecimento, com muitas leituras baseadas no site "Autres Dimensions". Leitura que regava meu espirito de esperanças e empenho nesse caminho da percepção do próprio ego e transparência comigo mesma.

Assim, o Blog teve seu fechamento recente e o convite apenas as pessoas que estavam em unidade. Ora, eu nunca estive em unidade. Apenas vivi momentos de unidade. Sendo assim, me vi obrigada a prosseguir o caminho longe desse grupo, sozinha. Nesse curto período sozinha, tive a triste percepção ou melhor, o sentimento mesmo, de não existir amor dentro de mim. Me senti como uma armadura de ferro. Foi quando então descobri vocês.

Mal pude acreditar, ao ouvir o primeiro áudio, a filosofia de se autoconhecer e perceber as "armações do ego".

Comecei a fazer o download de todos os áudios, e escuta-los o máximo que consegui, e então me deparei com o áudio "Olhando de frente a realidade que somos" e ouvi o Out falar sobre como ele não sabia o que era amor.

Ah, isso havia me perseguido uns 10 dias seguidos. Eu estava me sentindo uma crápula, pois havia constatado que não existia amor em mim. E eu lia tantos relatos de outras pessoas (maldita comparação) afirmando estarem em unidade, e me sentia o lixo único, pois era incapaz de sentir o verdadeiro amor dentro de mim, a não ser em uma unica vivencia, vivencia essa de poucos minutos.

Então apesar de não ter feito parte de algum grupo anônimo, também fiz uso do álcool pra amortecer a dor existencial. Isso desde os 16 anos. Até, por um esforço supremo conseguir parar de beber, há uns poucos meses, após conhecer esse blog do qual falei.

Bem, a alegria de te-los encontrado foi imensa, para continuar esse árduo trabalho de "crucificação do ego" junto com pessoas que vivem a mesma experiencia.

Não tenho palavras que expressem a gratidão pelo convite aberto de vocês, pela sinceridade e transparência de cada um nas reuniões do PalTalk, as quais tem me inspirado e incentivado a permanecer nesse caminho, tão solitário e as vezes dolorido.

Recebam os meus melhores cumprimentos.

Um grande abraço.


Bete (1966)
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill