D.D.: Estou sem microfone aqui e meu computador está péssimo, travando toda hora mas, eu queria escrever um pouco... Posso?
out: sim
D.D.: Então, com licença a todos. Boa noite.
out: bn
D.D.: Eu quero dizer antes de mais nada que este grupo vem sendo muito importante pra mim. Na verdade eu escuto mais o canal no Youtube do que este canal.
D.D.: Conheci vocês através do Youtube, pesquisando sobre o K
D.D.: O Krishnamurti eu descobri através de um professor de arquitetura, onde a gente fazia com ele uma entrevista sobre escolas, meios de ensinos...
D.D.: Perguntei à ele qual seria, na opinião dele a escola ideal... e ele respondeu que era a escola de Krishnamurti
D.D.: O tempo passou, e um dia eu estava a assistir um documentário onde aparecia o K falando aquele frase " famosa" dele: Não é nenhum pouco saudável ser normal numa sociedade doente
D.D.: Isso me tocou logo, e me vi buscando coisas sobre esse cara em todos os lugares, tanto em livros como em vídeos
D.D.: E foi ai que conheci a confraria!
D.D.: Eu falo uma coisa pra vocês.
D.D.: Eu entro na internet muito pouco, uso para coisas do trabalho como e-mail e Facebook (egobook)
D.D.: ...além disso vejo, ouço e acompanho a página de vocês no Youtube e aqui.
D.D.: Minha vida mudou depois que conheci o K
D.D.: e a coisa mais importante pra mim, a maior descoberta da minha vida ( hoje estou com 37 anos), foi saber que eu não sou a minha mente.
D.D.: Que tenho muitos condicionamentos e que, por conta deles penso do jeito que penso.
D.D.: Tive um insite (visão de dentro).
D.D.: Eu estava encostado no pilar daqui de casa, próximo à uma árvore e, fui deletando os meus pensamentos... Toda palavra que vinha na minha mente eu retirava o significado dela na mesma hora.
D.D.: Quando de repente, tudo me apareceu tão claro, tão nítido
D.D.: Senti que eu era tudo
D.D.: eu era a árvore que estava perto de mim
D.D.: eu era o meu cachorro
D.D.: eu era o céu azul com todas as estrelas que eu não via
D.D.: eu era tudo que estava em meu entorno, até mesmo as coisas que eu não enxergava naquele momento
D.D.: A sensação que eu tive foi de que, a vida, ou melhor escrevendo, na vida não há absolutamente nenhum problema. Nenhum!
D.D.: Se eu saísse na rua e um carro me atropelasse, isso não seria um problema.
D.D.: Se eu perdesse o meu pai, ou minha mãe em morte, isso também não seria um problema
D.D.: Se eu perdesse tudo o que tenho, trabalho, família, bens qualquer, não seriam problemas
D.D.: Esse raciocínio me veio depois.
D.D.: Na hora tive somente uma leveza, uma luz tamanha e, que durou no máximo 1 segundo
D.D.: 1 segundo!
D.D.: Ou seja, em 37 anos de vida eu ti segundo de realidade!
D.D.: Conversando com um amigo ( hoje só tenho um amigo, pois, os outros, que eram muitos, eu não consigo mais me identificar, e, portanto, não frequento mais os mesmos ambientes que eles), contei o que tinha acontecido comigo.
D.D.: E disse à ele como era triste saber que, talvez aquilo jamais iria se repetir na minha vida
D.D.: Ele me disse que pelo menos eu havia visto, enxergado. Que aquilo era como se fosse uma pessoa que vivera toda uma vida trancafiada num quarto sem janelas e portas, um quarto escuro... e que de repente descobrisse um buraquinho, um vão do tamanho de um alfinete, e que avistasse o mundo exterior
D.D.: Bom, já está travando aqui, o meu computador está muito ruim e, eu gostaria de falar muito mais coisas à vocês, coisas que estão acontecendo comigo depois que conheci o K e toda essa verdade que vocês dizem e procuram saber.
D.D.: E são tantas coisas..., mas enfim. Agradeço de coração à todos vocês, está sala é muito importante pra mim, é a única coisa que tenho real satisfação em estar... boa noite. Vou providenciar um mic. Abraço à todos. Voadora krishnamurtiana, como diz o Out!
Confrade Du Duarte - Reunião Paltak