O fato que sofre a maior negação de nossa parte, o qual tentamos encobrir com racionalizações, justificações e simulações: NÃO SENTIMOS A VIDA EM SI MESMA E POR SI MESMA. Por isso estamos sempre em busca de alguma forma de vagante prazer pra sentir ser, por isso o sensorial se tornou tão importante para nós: sexo, comida, álcool, drogas, esportes radicais, filmes, brigas, sistemas, programações, a ideia de Deus, militância política, notícias, likes sociais, mudança geográfica, um novo empreendimento, aquela coisa horrível que acreditamos ser relacionamentos, que nada mais é do que uma velada busca de momentâneas conveniências pegajosas. Queremos algo que nos dê a sensação de estarmos vivos, de que estamos participando ativamente na vida, de estarmos em real relação, mas, tão logo a coisa passa, lá está o vazio de sentir e, se estamos avançados no autoconhecimento, lá está também o sentimento da total falta de sentido em insistir naquilo que usamos para tentar sentir que estamos vivos. Esse é o compartilhado coro dos contentes que desconhecem por completo o Ente que sENTE.
O que sentimos, de fato, enquanto identificados com a mente condicionada, é medo, ansiedade, impaciência, intolerância, raiva, desconfiança, ressentimento, inveja, orgulho, cólera, inadequação, vergonha, compulsão, tédio, insatisfação, mesmice, ausência de sentido, ausência de sentir, vazio, solidão, apego que é confundido com amor e, raros momentos de euforia, os quais são confundidos com alegria e felicidade. Simples assim!
No fundo no fundo, os que são sérios, se percebem vendo a vida pela janela entre aberta.
Simples assim!
No fundo no fundo, os que são sérios, se percebem vendo a vida pela janela entre aberta.
Simples assim!
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