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terça-feira, 30 de abril de 2019

Deixando de vivenciar o repetido dia da marmota

Deixando de ser um bandeirante de doações psicológicas de terceiros

segunda-feira, 22 de abril de 2019

O processo de colapso mental madura e passivamente assistido

sexta-feira, 19 de abril de 2019

A ilusória prática do poder do agora

terça-feira, 16 de abril de 2019

sábado, 13 de abril de 2019

O fim da débil e dependente pessoa culturizada

quinta-feira, 11 de abril de 2019

A descoberta da real vocação que transcende a tediosa profissão

O início do transgeracional sonho social compartilhado

sábado, 6 de abril de 2019

Sem o amor transpessoal, como viver nesse mudo?

Enquanto funcionamos com base numa mente adquirida, com uma mente fundamentada no medo e no cálculo autocentrado; enquanto por não identificarmos, de imediato, o mecânico e não solicitado fluxo do imaginal-sensorial condicionado pela cultura, nos identificamos com os neuróticos impulsos emotivos reativos. Por causa de tal adulterante identificação, nos comprometemos com situações, empregos, atividades e relações, os quais não tem a verdade e o amor como fundamento, mas sim a busca de segurança, de prestígio, de satisfação sensorial, de validação social, que acabam por se transformar, inevitavelmente, em falsas dependências. Por nos faltar a amorosa, espontânea e integrativa lucidez, vivemos num constante círculo de adulterações, as quais vão se acumulando até chegar um ponto em que as mesmas nos sufocam, retirando todo o sentido de nossa existência e nos levando à um constante estado de ansiedade, conflito, pensamentos contraditórios, medos e confusão. Enquanto não percebemos essa total ausência da amorosa, espontânea e integrativa lucidez, permanecemos alimentando esse círculo de adulteração, cuja base é o cálculo autocentrado. Quando nos tornamos conscientes desse mecanismo pelo qual funcionamos durante toda a existência, percebemos a nossa real impotência, a qual se manifesta na ausência dessa amorosa e integrativa lucidez, desse espontâneo percebimento libertário que nos aponte a ação correta, pela qual uma nova intencionalidade, uma nova qualidade de sentir, possa se apresentar diante das situações, atividades e relacionamentos com os quais estamos comprometidos.

Sem a eclosão dessa amorosa, espontânea e integrativa lucidez, continuamos perdidos, reagindo imaturamente, ainda que tentado acertar, mas alimentando novas formas de ilusão. Quando percebemos, com a totalidade de nosso ser, a ausência dessa amorosa, espontânea e integrativa lucidez reparadora, nos vemos envolvidos por um misto de ansiedade, angústia e medo; a ansiedade pela mudança libertária, a angústia de não saber como realiza-la e o medo de perder as situações a que nos apegamos.

Perceber que não sabemos o que é amor, felicidade, liberdade, comunhão e genuína criatividade é algo extremamente doloroso. Ver a natureza exata dos sentimentos que sustentam nossas atividades e relacionamentos, se mostra algo assustador: medo da solidão, medo do desamparo, medo do desconhecido, medo de não ter as necessidades sensoriais satisfeitas, medo de perder as conveniências que os mesmos nos fornecem, uma má vontade para com quase tudo que nos força a um estado de simulação. Diante de tal percepção dolorosa, surgem as perguntas: como mudar tudo isso? Como conhecer outra forma de intencionalidade diante dos mesmos? Como dar um novo sentido a tudo? Como ver tudo com novos olhos? Como tocar de um novo modo, já que, pelo esforço, percebemos que não produz a naturalidade que sentimos ser necessária para que tudo se mostre com real significação e afetação? A ausência de respostas amplia a ansiedade e a angústia.

Tudo aponta para a necessidade de uma ocorrência de algo que nos é desconhecido, que ultrapassa nosso limitado conhecimento, esforço e intenção. Algo que não se encontra nos livros, nos filmes, nas programações, nos sistemas, nas crenças, nas palavras dos mestres, no que nos é conhecido. Sem a eclosão desse revolucionário e transcendente algo desconhecido, permanecemos nesse limitado movimento conhecido que só produz adulteração, insatisfação, tédio e frustração. Essa me parece ser a maior impotência do ser humano: produzir um revolucionário e significativo salto de si mesmo; um salto que o retire do estado disfarçado de má vontade diante das situações, que o lance numa capacidade de escuta amorosa e não reativa. Ciente de tudo isso, e preso nessa qualidade de sentir e interagir, viver neste mundo torna-se algo extremamente patético.

Outsider

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill