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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Nada mais que um pensamento

Este livro não tem nada a ver com o esforço nem com a compreensão.

Nada a ver com o processo e nem com a prática.

Nada a ver com a falta de processo nem com a falta de prática. 

Este livro não trata de ver algo novo nem de desembaraçar-se do velho. Isto não é algo que a mente pode compreender nem que deva renunciar de compreender. 

Isto não é nada pessoal nem tampouco tem que ver como "impessoal". Isto não tem nada que ver com a consciência sem escolha, com o autoconhecimento ou com o ver através do ego. 

Isto não pode ser expresso de forma conceitual nem em ausência de conceitos. 

Isto não tem nada a ver com as palavras, nem sequer com estas palavras. Isto não tem a ver com o chegar a algum lugar. 

Isto não tem nada a ver com nenhum tipo de realização futura. 

Isto não tem nada a ver com seguir um caminho, porque ainda que exista a ideia de "caminho", não há aqui nenhum caminho. 

Isto não tem nada a ver com alcançar um estado elevado, porque ainda que possa haver conceitos sobre "estados elevados", aqui não há nenhum “estado elevado”.

Isto não tem nada a ver com converter-se em algo, ainda que também possa haver crenças a respeito. 

Isto não tem absolutamente nada a ver com "acabar com o eu", porque só um "eu" poderia querer tal coisa. 

Isto não tem absolutamente nada a ver com esperar um evento chamado libertação, porque tal coisa requer tempo e um "eu" que finalmente se liberta. 

Isto não tem nada a ver com ir "mais além" de nada, porque não há nada mais além nem ninguém que, em caso de o querer, pudesse ir.  

Isto não tem nada a ver com a iluminação, porque tal coisa não existe. 

Isto não tem nada a ver com o despertar, porque não existe nenhum despertar. Isto não tem nada a ver com indivíduos iluminados transmitindo sua compreensão porque, por mais convincente que seja, essa não é, no fim das contas, mais que uma mera história e carece, em consequência, de toda realidade profunda. 

Isto não pode ser de utilidade para ninguém. Isto não é algo que alguém pode querer...

Mas isto tampouco importa, porque o "eu" que o deseja não é mais que um pensamento. 

Nada mais que um pensamento. 

Jeff Foster - Mais além do despertar - O final da busca espiritual
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill