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sábado, 12 de agosto de 2017

O que motiva a não aceitação do mundo espiritual?


[...] Deve haver um determinado clima, uma imponderável atmosfera em certas pessoas; e neste ambiente germina com facilidade a semente da certeza espiritual, sem nenhuma argumentação violenta. Em outras pessoas, a mesma semente não brota. 

Será que A é de natureza crédula, emocional, ao passo que B é naturalmente incrédulo, cético? 

Entretanto, a mais profunda razão dessa diferença é outra. 

Um vive habitualmente num clima propício à aceitação do mundo espiritual, e por isso enxerga facilmente os fatos que têm afinidade com a sua atitude positiva; toda a moralidade do seu ser interno, mesmo inconsciente, é favorável à aceitação do fato. O que na verdade, determina o assentimento do homem não é este ou aquele argumento analítico — que não passa de um catalisador, de uma espoleta de ignição, que lança a faísca na massa explosiva preexistente. O interno Eu do homem espiritual é como a lenha seca que pega fogo com a aproximação de uma pequenina chama de fósforo — ao passo que em outra alma essa lenha está muito úmida, e não reage facilmente à ignição da chama. 

Em nossos cursos de filosofia cósmica tenho feito, através de muitos anos, a observação que "compreender" não quer dizer ter ouvido ou lido; "compreender" não é um ato isolado, desconexo, mas supõe uma longa série de atos, até que esses atos formem uma atitude, uma longa cadeia de elos concatenados. Finalmente, quando todo o ambiente está saturado de atitude propícia, surge essa coisa misteriosa e indescritível que se chama "compreensão". 

Essa compreensão não vem de provas, demonstrações, argumentos analíticos — que podem servir de lenha, mas a lenha, por mais seca, não ateia fogo em si mesma. Todos esses preliminares conscientes são necessáriosmas nenhum deles é suficiente para a ignição ou compreensão final. Algo do extraconsciente deve acontecer para que o consciente pegue fogo.

É, pois, de suma importância essa creação de ambiente, porque "quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece"...
(Clique no nome do autor para adquirir original do livro deste texto)      

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O ateísmo é a forma mais baixa de religião

O ateísmo é a forma mais baixa de religião. Por que digo que é a forma mais baixa de religião? Porque é a menos produtiva, a menos criativa. Você já observou? Em todos estes séculos, as religiões teístas têm sido tão produtivas, tão criativas Khajuraho, Ajanta, Ellora, Michaelangelo, Mozart, Leonardo da Vinci, as grandes igrejas e catedrais, os grandes templos do Oriente, as grandes estátuas de Buda. Toda a pintura, toda a escultura, toda a música, todo o teatro, toda a poesia, saíram das religiões teístas. O ateísmo não criou nada. É por isso que digo que é a forma mais baixa de filosofia. Os ateus não criaram nada; têm sido as pessoas mais inférteis e impotentes. Não criaram nenhum livro comparado ao Geeta, à Bíblia ou ao Alcorão. Não criaram nada. Todo o esforço deles tem sido este: Deus não existe. É suficiente ficar declarado que Deus não existe? Eles não desafiaram a inteligência do homem.

(...) Tudo o que é belo saiu das pessoas religiosas, dos teístas. 

Existem no mundo trezentas religiões — tanta variedade, tantas possibilidades. O ateísmo é simplesmente monótono. Não tem nenhuma outra variedade. Não se pode escolher; não há nada para escolher. Ateísmo é só ateísmo...  Na religião há uma  tremenda variedade. Mahavir diz alguma coisa, Buda diz alguma coisa, Jesus também diz alguma coisa, Muhammad traz uma outra dimensão. Moisés abre outra porta e Zaratustra o chama para ver através de seus olhos. Uma tremenda variedade, tantas dimensões, tantas possibilidades desafiam a humanidade, fazem surgir o melhor que há em você. 

O ateísmo é não-criativo. Na verdade tem que ser assim porque a partir de uma atividade negativa não pode haver criação. A atitude negativa é mais como a morte do que como a vida. 'Não' é  morte;  'sim'  é vida.  Quando  você  diz  sim,  as  portas  se  abrem;  quando  diz  não,  todas  elas  se fecham. A religião tem  sido muito produtiva; e ainda continua produzindo, ainda é criativa, ainda não está gasta e cansada. E o ateísmo? — nunca esteve vivo, é uma filosofia morta e repetitiva. 

E  a  beleza ou a ironia disso é que  se o ateísmo desaparecer, o teísmo poderá sobreviver porque  não depende  dos  ateus.  Veja  só.  Se  não  existirem  ateus, não haverá problema para  aquele que crê em Deus, mas se ninguém acreditar em  Deus, o ateísmo  desaparecerá.  É dependente; não tem independência. Se o mundo inteiro abandonar as atitudes religiosas e todos disserem: "Sim, não acreditamos  em  Deus",  o que  acontecerá  ao  ateísmo?  É  uma  atitude  negativa;  ela  depende  do teísmo.  O  teísta  diz  "Deus existe",  e  o  ateu  diz  "Deus  não  existe".  Toda  a  sua  energia  vem  do teísmo.  Se  os  teístas desaparecerem,  o  ateísmo  desaparecerá,  simplesmente,  sem  deixar  nenhum vestígio. 

O 'não' não pode existir sem o sim, mas o sim pode existir sem o não. Por isso digo que o sim é poderoso. Ele tem vida própria; o 'não' não tem vida própria. 

E somente as pessoas estúpidas ficam tão presas ao não — pessoas que não podem criar. E é muito fácil dizer não, lembre-se, porque nada está envolvido ao se dizer não. Dizer sim é perigoso porque  você  se árduo.  Aquele  que  diz  sim  tem  que  explorar  o  imensurável.  Aquele  que  diz  não  estagnou  a  si mesmo; não está indo a nenhum lugar, ficou bloqueado, tornou-se velho e estanque. Fede. compromete.  Se você  diz  não,  não  há  comprometimento,  não  há  nenhuma exploração, você não se aventura. Se diz sim, então a jornada começa e você se move no perigo. É árduo.  Aquele  que  diz  sim  tem  que  explorar  o imensurável.  Aquele  que  diz  não  estagnou  a  si mesmo; não está indo a nenhum lugar, ficou bloqueado, tornou-se velho e estanque. Fede. 

OSHO

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill