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sexta-feira, 5 de abril de 2013

O homem que fala sobre o além, já está morto.

A vida enche o mundo.
(...)
A vida não tem morte, nem o isolamento vácuo das sombras do tempo.
(...)
A morte é nada mais que a consciência da própria solidão, vacuidade e isolamento de vocês, e somente quando estiverem completamente livres, é que não mais existirá morte; então, não há nem unidade nem separação.
(...)
Livre é o homem que vive no eterno, pois a vida é, porque é.
(...)
A vida é completa; não conhece separação; não brota da tristeza, da dor, do medo dos opostos.
(...)
É pelo conservar o eterno, dentro do coração de vocês, que o presente se torna como perfume de uma rosa.
(...)
A morte não é nem um começo nem um fim. A Verdade, a inteireza, é sempre existente, acha-se para além do tempo e, na sua realização, encontra-se a imortalidade.
(...)
Na morte há tristeza, há dor, há solidão aflitiva, há o desejo de estar junto do ser que se perdeu, o desejo de ter simpatia e amor.

É esta uma das mais comuns experiências da vida. Todos a realizam. Em lugar de colher-se o significado dela, a plena lição que ela tem para lhes dar, vocês buscam por consolo.

Buscam os guias para o plano astral, desejam estar ali juntos dos seres amados. Vocês têm esperanças do seu renascimento.

Tudo isto não é mais do que o adiamento de seus esforços no sentido de libertar o eu-consciência.

A batalha para ajustar a solidão e o amor não se ganha, por nos lançarmos para o além, para outros reinos, e sim pelo constante apercebimento de si próprio.

Assim, pois, uma experiência pode lhes abrir o integral significado da plenitude.
(...)
Penso que se teme a morte, porque existe o sentimento de não se ter vivido. Se vocês são um artista, podem ter medo de que a morte lhes leve antes de terem terminado o trabalho de vocês; vocês tem medo, porque nada realizaram. Ou, se são um home da vida comum, sem capacidades especiais, vocês têm medo, porque tão pouco não realizaram coisa alguma. Dizem: "Se eu for impedido de minha realização, o que é que acontece? Como não entendo esta confusão, esta labuta, esta incessante escolha e conflito, há ainda oportunidade para mim?" Vocês têm medo da morte, quando não se preencheram na ação, isto é, temem a morte, quando não experimentaram a vida total, completamente, com plenitude da mente e coração de vocês. Por conseguinte, a questão não é saber porque vocês temem a morte, mas, antes, conhecer o que os impede de experimentar a vida plenamente. Tudo deve morrer, tudo passa. Mas, se possuem a compreensão que os habilita a experimentarem a vida plenamente, então há vida eterna, imortalidade, sem começo nem fim, e não há temor da morte.

Ainda, a questão não é como libertar a mente do temor da morte, mas como experimentar a vida plenamente, como experimentar a vida de modo que haja preenchimento.

Para experimentar a vida plenamente, precisa-se estar livre de todos os valores defensivos. Mas a nossa mente e o nosso coração estão sufocados com tais valores, que tornam a nossa ação incompleta, e daí o medo da morte. Para acharem os verdadeiros valores, para estarem livres desse constante temor da morte e do problema do além, precisam conhecer a verdadeira função do indivíduo, tanto a particular como a coletiva. O que há além da morte? Há um além? Sabem por que uma pessoa faz usualmente tais perguntas, por que deseja saber o que há do outro lado? Ela pergunta, porque não sabe como viver no presente; está mais morta do que viva. Diz: "Deixe-me descobrir o que ocorre, após a morte", porque não tem a capacidade de entender o eterno presente. Para mim, o presente é a eternidade; a eternidade reside no presente, não no futuro. Mas, para a maioria das pessoas, a vida tem sido toda uma série de experiências sem preenchimento, sem compreensão, sem sabedoria. Consequentemente, para elas, o além é mais sedutor do que o presente, e daí as inumeráveis perguntas relacionadas com o que se acha no além. O homem que investiga o além, já está morto. Se vocês vivem no eterno presente, o além no existe; então a vida não é dividida em passado, presente e futuro. Então há plenitude, e nela o êxtase da vida.
(...)
Vocês estão continuamente encarando o presente, através do lastro do passado e, por isso, não compreendem o presente. Há um processo contínuo de incompreensão, que cria memória; e, portanto, existe o acúmulo, a acentuação desta memória e, consequentemente, o desejo de saberem se voltarão a viver uma outra vida. Ao passo que, se tivessem a capacidade para experimentar tudo como se fosse novo, com a mente não contaminada, não sobrecarregada com o instinto de posse provindo do passado ou com o pensamento no futuro, então verificariam que não existe coisa que seja a morte; verificariam que não existe medo. Então, a vida se tornaria um contínuo êxtase, não uma luta terrível, horrorosa; isto exige, porém, grande vigilância, apercebimento de pensamento, de mente e coração no presente.
(...)
Krishnamurti — O medo — 1946 — ICK 

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill