Se pararmos e darmos crédito às crenças do mundo apenas porque as pessoas acreditaram nelas desde o início dos tempos, então também estaremos limitados. Hoje em dia, a maioria de nós está limitada pelo sentido de corpo. Acreditamos que, onde quer que estejamos, neste momento, esse é o tamanho de nosso ser. Realmente, essa limitação tem tão pouco fundamento quanto a imposta aos que acreditaram que a Terra era plana. Poucos têm a percepção real de que não estão limitados a um corpo. Ao perceberem isto, podem estar instantaneamente em qualquer lugar do mundo: de fato, já estão lá, só que não são conscientemente sabedores disso. Nós, como consciência infinita e individual, podemos estar em todo e qualquer lugar deste mundo, mas não atingimos até agora a percepção consciente deste fato.
Não deve levar muito tempo para se provar que não estamos NO corpo. Olhemos para os nossos pés e, então, façamo-nos duas perguntas: "Esse pé sou eu?" ou "Esse pé é meu?" esperemos até ter uma resposta precisa, dentro de nós mesmos. Não precisamos ir mais longe do que nosso pé para ver se podemos nos encontrar nos pés. Se não estivermos lá, pelo menos, teremos descoberto que não estamos limitados a algum lugar em nossos sapatos, ou nos ossos, ou na carne de nossos pés. Através deste tipo de exercício, chegaremos à percepção de que aquele pé não sou eu, mas que ele é MEU. Eu POSSUO meu pé, mas não estou EM meu pé.
Continuemos a jornada. Vamos até as pernas. estamos nas pernas ou elas são nossas pernas? Elas não são nosso veículo, nossa posse, nosso instrumento; o instrumento que usamos, neste momento, com o propósito de andar? Estejamos certos de que entendemos que não estamos fazendo isso apenas por passatempo. estamos fazendo isto porque esta pequena ideia contém, em si mesma, o segredo da vida, como tem sido revelado por milhares de anos. O fato é que não somos o corpo e não estamos NUM corpo.
Vamos desde as pernas e por todo corpo, através de cada membro, até chegarmos aos cabelos no topo de nossa cabeça. Ao continuarmos, não hesitemos em parar em todo e qualquer ponto para nos perguntarmos se isto sou eu ou se isto é meu: eu estou lá? Eu estou nos músculos, nos nervos, no estômago ou no plexo solar? Eu estou no coração, no fígado ou nos pulmões? Eu estou até no cérebro ou tudo isto É MEU? Tudo isto é simplesmente um instrumento para meu uso? Ao continuarmos a procura para descobrir em que parte do corpo estamos, e ao procurarmos sem descanso, a revelação finalmente chega até nós: "Eu não posso me encontrar neste corpo. Não há uma partícula ou parte deste corpo na qual eu possa me encontrar escondido. Eu nem estou aqui! Todo tempo em que eu pensei que isto era eu, isto era MEU. Pensei que, quando olhava no espelho, eu me via. Nunca me vi. EU VIA SÓ O MEU CORPO, EU NÃO ESTAVA LÁ."
Devemos entender esta premissa básica totalmente, porque simplesmente repeti-la ou concordar com o autor em que não estamos no corpo não nos trará grande benefício. Devemos ter a percepção consciente de que não existimos NO corpo, de que não podemos ser encontrados dentro do corpo, embora possamos nos procurar desde as unhas dos pés até o topo da cabeça. Ao chegarmos a esta conclusão, a próxima pergunta que nos devemos fazer é: "Já que não estou no corpo, onde eu estou?" Este é o grande mistério: Onde eu estou? Quem eu sou? O que eu sou? De uma coisa teremos certeza imediatamente: não estamos limitados nem mesmo a um quarto e não estamos limitados a um corpo.
A próxima pergunta que devemos fazer: "Já que eu sou consciente do meu corpo, sou consciente deste quarto, sou consciente deste prédio, sou consciente da minha casa, sou consciente da minha família, sou consciente dos meus amigos e sou consciente do meu negócio, então parece-me que tudo que descubro é que sou consciente disso, sou consciente daquilo, sou consciente dos outros. O QUE EXISTE PARA MIM ALÉM DA CONSCIÊNCIA?
Ao continuarmos nesta linha de conduta, verificaremos que nosso negócio é a consciência do negócio; nossa casa é a consciência da casa; nosso corpo é a consciência do corpo. Nenhuma dessas coisas existe distinta ou à parte de nossa consciência. Nenhuma dessas coisas existe fora de nossa consciência. Nenhuma dessas coisas existe fora do governo e do poder de nossa consciência. Aprendemos, além do mais, que o corpo existe só na opinião da nossa consciência. Se não fôssemos conscientes do corpo, não teríamos um corpo ou ele não teria nenhum valor para nós, porque não seríamos consciente dele e, portanto, seríamos incapazes de usá-lo.
Só aquilo de que estamos conscientes é importante em nossa experiência. Quando não temos consciência do corpo, é como se não tivéssemos um corpo e perdêssemos todo interesse nele. Se não tivermos consciência de nossa conta bancária, ela deixa de ter qualquer utilidade para nós. Todo o dinheiro que pudéssemos ter no banco seria inútil, se não tivéssemos a percepção consciente daquela conta bancária, de onde ela está e de qual é seu propósito.
[...] É lógico, portanto, dizer que TUDO QUE EXISTE PARA NÓS É CONSCIÊNCIA. Tudo que somos é consciência.
Joel Goldsmith
Ao continuarmos nesta linha de conduta, verificaremos que nosso negócio é a consciência do negócio; nossa casa é a consciência da casa; nosso corpo é a consciência do corpo. Nenhuma dessas coisas existe distinta ou à parte de nossa consciência. Nenhuma dessas coisas existe fora de nossa consciência. Nenhuma dessas coisas existe fora do governo e do poder de nossa consciência. Aprendemos, além do mais, que o corpo existe só na opinião da nossa consciência. Se não fôssemos conscientes do corpo, não teríamos um corpo ou ele não teria nenhum valor para nós, porque não seríamos consciente dele e, portanto, seríamos incapazes de usá-lo.
Só aquilo de que estamos conscientes é importante em nossa experiência. Quando não temos consciência do corpo, é como se não tivéssemos um corpo e perdêssemos todo interesse nele. Se não tivermos consciência de nossa conta bancária, ela deixa de ter qualquer utilidade para nós. Todo o dinheiro que pudéssemos ter no banco seria inútil, se não tivéssemos a percepção consciente daquela conta bancária, de onde ela está e de qual é seu propósito.
[...] É lógico, portanto, dizer que TUDO QUE EXISTE PARA NÓS É CONSCIÊNCIA. Tudo que somos é consciência.
Joel Goldsmith