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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Segurança significa morte em vida

A insegurança é o verdadeiro tecido da vida. Se você não entender a insegurança, jamais conseguirá entender a vida. As estações  mudarão; o outono vai chegar, a primavera vai chegar. Tudo vai continuar mudando, nada pode ser tomado como definitivo; isso é insegurança. Você quer que tudo seja certo, permanente. Mas já pensou qual seria o resultado disso, se tudo fosse permanente? Você comer a mesma comida todos os dias, dizer as mesmas coisas todos os dias, ouvir as mesmas coisas todos os dias. E não haver sequer a morte para destruir essa vida trágica — você estaria vivendo em um pesadelo.

A insegurança mantém as pessoas vigorosas, vivas, aventurosas — saber que as coisas podem ser mudadas. Mesmo sem que elas as mudem, elas serão mudadas. Então há um grande escopo para a mudança, para a transformação. Um antigo ditado diz: “O homem autêntico é aquele que o nascer do sol nunca encontra onde o pôr do sol o deixou”; ou onde o nascer do sol o deixa, o pôr do sol nunca o encontra. Ele está sempre em movimento, ele é um fluxo...não um lago sujo que não vai para lugar nenhum.

Mas todo o treinamento da nossa mente é tal que nos tornamos temerosos da insegurança, e durante toda a nossa vida estamos tentando buscar a segurança. Financeira, política e religiosamente — em todas as dimensões queremos estar seguros. Mas segurança significa morte, uma morte em vida. Significa que amanhã será simplesmente uma repetição de hoje, e hoje uma repetição de ontem.

Você está vivendo? Há uma dança em sua vida? Você está se movendo, crescendo, arriscando, enfrentando os desafios de caminhos perigosos? Na aceitação do perigo, na aceitação de que qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento, a vida chega ao seu melhor, à sua plenitude.

Sua questão é: “Ultimamente tenho me sentido muito inseguro e vejo quanto eu não gosto desse espaço do não saber”. Você está totalmente de cabeça para baixo; terá de mudar sua postura. A insegurança não é um espaço a ser malvisto, é um espaço que tem de ser amado e a apreciado, celebrado...porque o amanhã trará coisas novas.

O homem tem criado falsos suportes para a segurança, sabendo perfeitamente bem que todos eles caem, mas ele continua amontoando suportes em torno dele. O tempo não se importa com os seus suportes nem a vida se importa com seus suportes. Na verdade, faz parte da natureza que, faça você o que fizer, você continue inseguro. Você pode ter um equilíbrio bancário, você pode ter um grande seguro — mas estas são apenas estratégias para você se enganar. Que seguro pode haver contra a morte? Que seguro pode haver contra o fluxo da vida em constante mutação? Você não pode evita-lo ele é um rio montanhoso correndo depressa, caindo das altas montanhas em cachoeiras, movendo-se dentro dos vales em direção ao oceano onde ele vai desparecer completamente.

Osho – Inocência, Conhecimento e Encantamento

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill