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domingo, 6 de outubro de 2013

Temos de achar um tipo humano de educação no mundo


Pergunta a Osho:


Osho,
Sempre estou me sentindo culpado, como se tivesse cometido grandes crimes. Como posso abandonar essa culpa? Ela está me destruindo e todas as possibilidades para viver minha vida alegremente.


Isso é o que eu estava dizendo agora mesmo: você foi pro­gramado de tal modo que não pode viver alegremente. Toda a alegria foi contaminada, toda a alegria foi envenenada, toda a alegria foi condenada.

E você ouviu a condenação repetida muitas vezes — do padre, do pai, dos professores, de todo o mundo —, tanto que ela se tornou uma idéia muito, muito enraizada em você de que há algo errado em ser alegre.

Retorne, lembre-se de seus dias de infância. Sempre que você estava contente, alguém se aproximava para dizer: “O que você está fazendo? Por que você está gritando? Por que você está dançando? Papai está lendo o jornal, ele será perturbado”. O papai e seu tolo jornal, e de repente sua alegria fica mutilada. Você quis correr ao sol e não lhe foi permitido; você foi forçado a sentar-se no quarto em um canto escuro. Você quis escalar as árvores, mas aquela tola lição de casa estava ali e tinha de ser feita. Você quis falar com os pássaros e brincar com os cachorros e as crianças e foi forçado a sentar-se dentro de uma escola como uma prisão durante seis, sete horas...

Você não percebe o que está fazendo com suas crianças, não vê o que foi feito a você. As crianças pequenas estão sendo forçadas a se tornar prisioneiras; sua vida começa a ficar mutilada desde então. Não lhes permitem se mover — e elas são energias borbulhantes. Elas gostariam de cantar, de explodir em canções e danças, de escalar árvores e montanhas, de nadar nos rios e nos oceanos. Mas a dança não é permitida, a celebração não é permitida. O que é permitido é antinatural e o que não é permitido é natural.

Temos de achar um tipo humano de educação no mundo; a educação que existe é muito desumana. Temos de achar formas para que a criança possa brincar ao sol e ainda aprender um pouco de aritmética. Isso pode ser feito — uma vez que sabemos que a aritmética não é tão importante como brincar ao sol; uma vez que o assunto foi decidido, então podemos achar formas. Um pouco de aritmética pode ser ensinada, e um pouco é preciso. Nem todo mundo vai se tornar um Albert Einstein. E esses que vão se tornar Albert Einstein, eles não se preocuparão em brincar ao sol — sua alegria é a aritmética, essa é sua poesia. Então é diferente, então é totalmente diferente; então o crescimento não é impedido e a culpa não é criada.

Eu mesmo nunca me interessei em jogar qualquer jogo em minha infância, mas ninguém me impedia. Eu estava mais interessado em grande poesia, estava mais interessado em grande filosofia, estava mais interessado em religião — esse era meu jogo, essa era minha brincadeira. Isso é outra coisa. Se alguém desfruta a poesia, deixe-o desfrutá-la, e se alguém gosta de trabalhar em uma carpintaria, deixe-o desfrutar isso — cada qual de acordo com sua necessidade.

E não deveria haver uma avaliação sobre quem é superior e quem é inferior. O carpinteiro não é inferior e o matemático não é superior; o matemático está desfrutando sua preferência e o carpinteiro está desfrutando a dele. Se qualquer coisa tiver de ser dita, esta é a idéia — é que a pessoa jovial está certa e a pessoa triste está errada.

Assim, tudo que traz alegria a sua vida é virtude. Mas apenas o oposto foi ensinado a você — tudo que traz alegria a você é pecado, e tudo que o torna miserável é virtude. O padre depende disso, a igreja depende disso; todos os tipos de explorações são possíveis. 

Uma vez que um homem foi desviado de seu ser, de sua alegria, então todos os tipos de explorações são possíveis.


Osho, em "A Revolução: Conversas Sobre Kabir"

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill