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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Você consegue permitir que a sua mente fique em silêncio?

Você consegue permitir que a sua mente fique em silêncio?

Para alguns isso pode ser extremamente difícil, porque a mente parece ser como um macaco louco, pulando de um lado pro outro e gritando o tempo inteiro... Mas isso é porque você aprendeu a achar que não pode para-la.

Uma enorme quantidade de pessoas dedicam suas vidas à manter suas mentes ocupadas, e se sentem extremamente desconfortáveis com o silêncio, quando se estão sozinhas, ninguém dizendo nada, não tendo nada pra fazer... Isso é resultado da falta de presença no momento, resultado de uma preocupação produzida pela mente: "Eu fui deixado sozinho comigo mesmo, e eu quero fugir de mim mesmo", é por isso que algumas pessoas passam horas na frente da TV, ou adoram ir ao cinema ver filmes, ou ler livros de estórias, é por isso que vamos em festas atrás de companhias, vamos beber, ou qualquer coisa que fazemos em busca de distrações, é porque não queremos estar conosco, por algum motivo nos sentimos estranhos.

Mas porque você quer fugir de si mesmo? O que tem de tão ruim sobre si mesmo?

Isso é porque nossa cultura nos condiciona a sermos viciados em pensamentos, é como uma droga, mesmo que você não veja dessa maneira. Pensamentos compulsivos, um atrás do outro, se tornam um habito inconsciente, e com isso há a dificuldade em para-los, ou sequer percebê-los.

E como mudamos isso? Bom, não existe manual, mas o que eu posso sugerir com ênfase é: NÃO TENTE! Porque se você tentar irá ser como uma pessoa que tenta acalmar um lago agitado batendo na água com uma barra de ferro, e tudo que isso fará é agita-lo mais. Então, da mesma maneira como um lago agitado se acalma quando deixado sozinho, sem influencia do vento ou de pessoas na água, você precisa aprender a deixar sua mente sozinha, ela irá se acalmará por si só, pois este é seu estado natural, vazio. Ela só está em movimento porque você usa sua energia psíquica pra movimenta-la, consciente ou inconscientemente.

Não tente impor sua vontade, apenas observe, absorva e tenha paciência.

"A verdadeira meditação é abandonar a tentativa de manipular a experiência."

Adyashanti

terça-feira, 29 de julho de 2014

A mente é a raiz de todos os problemas - parte 2

Observe as nuvens: as nuvens movem-se e podem ser tão densas que você não consegue ver o céu através delas. A vasta extensão azul do céu está perdida e você está coberto pelas nuvens. Então, você continua a observar: uma nuvem se move e outra ainda não chegou ao seu campo de visão — subitamente, há um ponto na vastidão do céu. 

O mesmo acontece interiormente: você é a vastidão azulada do céu, e os pensamentos são nuvens pairando em torno de você, entrando em você. Mas os intervalos existem, o céu existe. Ter um vislumbre do céu é satori; tornar-se o céu é samadhi. De satori a samadhi, todo o processo é uma profunda visão interior para a mente; nada mais. 

Em primeiro lugar: a mente não existe como uma entidade; apenas os pensamentos existem. 

Em segundo lugar: os pensamentos existem separados de você; não são ligados à sua natureza. Eles vêm e vão — você permanece, você persiste. Você é como o céu: nunca vem, nunca vai, está sempre ali. As nuvens podem ir e vir, são fenômenos momentâneos, não são eternas. Mesmo que você tentasse se agarrar a um pensamento, não poderia retê-lo por muito tempo. Ele tem de ir, tem seu próprio nascimento e morte. Os pensamentos não são seus, não lhe pertencem. Chegam como visitantes, hóspedes, mas não são o hospedeiro. 

Observe profundamente e se tornará o hospedeiro e terá os pensamentos como hóspedes. Como hóspedes, eles são belos; mas se você esquece completamente de que é o hospedeiro, eles se tornam os hospedeiros e você fica em confusão. Isso é o inferno. Você é o dono da casa, a casa lhe pertence, mas os hóspedes se tornam donos. Receba-os, cuide deles, mas não se identifique com eles; de outra maneira, eles se farão senhores. 

A mente torna-se problema porque você tomou os pensamentos tão profundamente, dentro de você, que se esqueceu por completo a distância, o fato deles serem visitantes, de irem e virem. Lembre-se, sempre, do que é duradouro: o que é a sua natureza, seu Tao. Fique sempre atento ao que nunca vem e nunca se vai, tal como o céu. Muda o gestalt: não faça dos visitantes o seu foco; permanece enraizado no hospedeiro. Os visitantes vêm e vão. 

Há, naturalmente, bons e maus visitantes, mas você não precisa se preocupar com eles. Um bom hospedeiro trata todos os hóspedes da mesma maneira, sem fazer distinções. Um bom hospedeiro é apenas um bom hospedeiro: quando um mau pensamento surge, ele trata o mau pensamento da mesma forma como trataria um bom pensamento. Não é de sua competência julgar o pensamento bom o mau. 

O que você está fazendo quando distingue este pensamento como bom e aquele como mau? Você está trazendo o bom pensamento para para mais junto de você, e empurrando para longe o mau pensamento. Mais cedo ou mais tarde, você estará identificado com o bom pensamento, que passará a ser o hospedeiro. E qualquer pensamento, quando se torna o hospedeiro, cria sofrimento — porque não é a verdade. O pensamento é um simulador, e você se identifica com ele. A identificação é a doença. 

Gurdjieff costumava dizer que só uma coisa é necessária: não se identificar com o que vem e vai. A manhã vem, depois dela o meio-dia, vem a tarde, e todos eles se vão. Chega a noite e, novamente, a manhã. Você permanece — não como você, porque isso também é um pensamento, mas como pura percepção. Não o seu nome, porque isso também é um pensamento; não sua forma, porque isso também é um pensamento; não o seu corpo, porque um dia você compreenderá que também ele é um pensamento. Apenas pura percepção sem nome, sem forma: somente a pureza, somente o que não tem forma nem nome, somente o próprio fenômeno de estar consciente — só isso é duradouro. 

Se você se torna identificado, torna-se mente. Se você se torna identificado, torna-se corpo. Se você se torna identificado, torna-se um nome e uma forma e, então, o hospedeiro está perdido. Você esquece o eterno e o momentâneo torna-se importante. O momentâneo é o mundo, o eterno é Divino. 

Esta é a segunda visão interior a ser obtida; a de que você é o hospedeiro e os pensamentos são os hóspedes.

O S H O - Tantra — A Suprema Compreensão

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill