Em "O último samuraí", temos mais que uma cena nos apresentando a importância de uma "intervenção orientada", da aplicação de vários "chutes psíquicos" para que ocorra a manifestação do tão necessário estado de prontificação para o recebimento de uma nova mensagem, de uma nova educação psíquica, de uma nova maneira de estar na vida de relação, a qual só pode ocorrer quando do exercício da capacidade de uma escuta holística, tanto da mente, como do coração.
Tanto a nossa experiência como as cenas iniciais deste filme, nos mostram que, para que possa ocorrer um estado de total abertura de mente e coração, para que o confrade despertante possa receber este novo paradigma apresentado pelos membros de pensadores compulsivos, se faz necessário, ao aqui chegar, estar-se vivendo um estado de toral rendição, de total prostração diante de um modo de vida alicerçado na vontade próprio, no desejo, na busca de segurança psicológica e num modo reativo orientado pelo governo da mente.
O chute psíquico é uma ferramenta para tirar o confrade despertante do estado de sonambulismo causado pela identificação mental.