O Filme, "Os Dez Mandamentos", quando assistido sem o fundo psicológico da crença, se mostra como um excelente arquétipo que aponta para o "processo" de desidentificação com a imagem de um eu ilusório, irreal, para o longa caminhada de retomada consciêncial da "Consciência Real" que somos. Mostra o longo período pelo deserto do real, o período de estabilidade e recentramento dos instintos e desejos e o profundo vazio e necessidade de um "contato consciente com Deus", com a verdade, com o nome que você preferir, que supere em muito o acumulo do "monte de sinais" colhidos anteriormente. Esse filme nos mostra que, para que tal manifestação da verdade, para que tal contato consciente com Deus possa ocorrer, se faz necessário "estar sem as sandalhas", que é uma representação do entulho de conhecimento colhido por onde anteriormente passamos. Só então, entra o homem em contato com a "sarça ardente" em meio de seu centro coronário, essa sarça que é atemporal e inefável. Fica aqui, mais esta sugestão de estudos.
A cena abaixo é extraído de outro filme, "Moisés, o Filme"
Abaixo o filme completo: