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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Uma luz no buraco negro da euforia dos padrões obsessivos compulsivos

Agregarmo-nos a uma comunidade espiritual ou terapêutica não significa necessariamente que teremos de dedicar nossa vida a isso. Porém, se você encontra um mestre espiritual ou um terapeuta eficiente e descobre que ele está comprometido com determinado grupo, considere a hipótese de passar algum tempo com esse grupo.(...) É essencial que o grupo esteja informado sobre as experiências que você está tendo e que queira apoiá-lo e trabalhar com você, se necessário. Nesse ambiente há, mais provavelmente, aqueles que tiveram as mesmas experiências que você está tendo e podem ajudar a dar-lhe uma orientação. Esses também são lugares para se aprender os meios... que ajudarão a facilitar e a completar suas experiências.

(...) Um grupo de pessoas que passou por emergências espirituais poderia oferecer uma ajuda tremendamente significativa a alguém que estivesse no meio de um período crítico... Esses grupos são formados por pessoas leigas em diferentes fases da jornada interior e que compartilham de experiências e interpretações comuns. Para uma pessoa em crise, esses grupos fazem uma reunião para discutir problemas e sentimentos e promovem a empatia e a compreensão. Também podem ajudar você a desenvolver um senso de como e com quem falar sobre suas experiências. Há uma boa chance de que se sinta imensamente aliviado por estar na companhia de outras pessoas que o entendam a fundo e o ouçam sem censuras. Com elas, você poderá alcançar o sentido de comunidade e perder algumas das sensações de solidão e isolamento que poderiam levá-lo a acreditar que você seria a única pessoa que poderia ter esse tipo de experiências.

(...) Em geral, as pessoas saem da crise de transformação com a sensação de que o próximo passo é ajudar os que podem estar desnorteados, oprimidos, com medo, excitados e confusos, exatamente como eram antes. Se passaram pelos altos e baixos do seu próprio processo de emergência, adquiriram o ÚNICO TREINAMENTO EXPERIENCIAL que pode ser EXTREMAMENTE VÁLIDO na assistência a outra pessoas. Isso não significa expor suas revelações, introspecções ou ideologias de um modo messiânico, mas simplesmente ouvir e falar sobre a sua própria jornada sem exigir que outras pessoas reajam de maneira específica.

Uma experiência anterior também lhes possibilita apoiar facilmente o PROCESSO de uma ou outra pessoa em todo o seu drama e complexidade, já que conhecem esses territórios de " trás pra frente". Por terem estado lá, não fazem julgamentos nem se sentem superiores. Tendo vivenciado sua própria cura, têm confiança no POTENCIAL POSITIVO da situação. Esse conhecimento é muito diferente daquele obtido através das leituras a respeito dessas experiências; trata-se de uma sabedoria adquirida pela vivência. Assim como os viciados em drogas e alcoólatras recuperados que continuam a participar do seu próprio crescimento são alguns dos auxiliares mais eficientes no tratamento de outras pessoas com esses problemas, os que passaram por emergências espirituais e têm se integrado às experiências com sucesso são muito eficientes quando trabalham com os que estão na mesma jornada.

Stanislav Grof em, A tempestuosa busca do ser

domingo, 7 de setembro de 2014

O paradigma: um processo destruidor

No mundo inteiro a mente do homem está sendo moldada e controlada — pelas religiões, em nome de Deus, em nome da paz, da vida eterna, etc.; e também pelos governos, mediante incessante propaganda e compulsões econômicas; e pela ocupação pela conta bancária, pela educação, etc. E, assim, vocês se veem afinal transformados em simples máquinas, embora não tão boas, a certos respeitos, como os computadores eletrônicos. Vocês estão repletos de conhecimento: é o que a educação faz por vocês. Estamos nos tornando cada vez mais mecanizados... Vocês estão "padronizados" para a vida, e só pouquíssimos conseguem se salvar dessa horrorosa condição sem se refugiarem em alguma religião extravagante ou crença fanática.

Eis a vida — isto é o ambiente em que vivemos. nela pode se encontrar uma esperança ocasional, um breve deleite; mas atrás de tudo se esconde o medo, o desespero, a morte. E de que maneira nos encontramos com esta vida? O que é a mente que se encontra com a vida? Compreendem a pergunta? Nossa mente aceita essas coisas como inevitáveis; ajusta-se a esse padrão e, lenta, porém seguramente, ela se deteriora. O problema real, por conseguinte, consiste em como DESPEDAÇAR tudo isso — não no mundo exterior, pois tal não é possível: não se pode deter o processo histórico. Não é possível impedir os políticos de fazerem guerras. Provavelmente teremos guerras — espero que não, mas provavelmente as haverá. Não talvez aqui ou ali, mas em algum desgraçado país longínquo. Não se pode por fim a isso. Mas podemos — penso eu — destruir dentro de nós mesmos todos os absurdos que a sociedade nos inculcou; e essa destruição É CRIAÇÃO. O que é criador é sempre destrutivo. Não me refiro à criação de um novo padrão, uma nova sociedade, uma nova ordem, um novo Deus ou uma nova Igreja. O que estou dizendo é que o estado criador é destruição. Ele não cria uma norma de conduta, um modo de vida. A mente criadora não tem padrão. A cada momento ela destrói o que criou. E só essa mente pode enfrentar os problemas do mundo; não a mente astuta, não a mente ilustrada, não a mente que pensa na pátria; não aquela que pensa de forma fragmentária.

O que deve nos interessar, pois, é DESTROÇAR A MENTE, para que algo novo possa ocorrer. E é disto que vamos tratar em todas estas reuniões: como promover uma revolução na mente. Há necessidade dessa revolução; torna-se necessária a TOTAL DESTRUIÇÃO de todos os dias passados, pois, do contrário, não teremos a possibilidade de nos encontrarmos com o novo. E a vida é sempre nova, tal como o amor. O amor não tem ontem ou amanhã; é sempre novo. Mas a mente que conheceu a saciedade, a satisfação, trata de conservar esse amor na memória, para adorá-lo, ou coloca a fotografia sobre o piano ou a lareira, como símbolo do amor.

Assim, se estão dispostos, e se também é intenção de vocês, examinaremos a questão de como transformar a mente embotada, cansada, assustada, a mente dominada pela tristeza, que tantas lutas conheceu, tantos desesperos, tantos prazeres, a mente já tão envelhecida sem nunca ter conhecido juventude. Se o desejarem, examinaremos esta questão. Eu pelo menos vou examiná-la, quer desejem, quer não. A porta está aberta e vocês são livres para entrar e sair. Este auditório não é uma prisão; portanto, se isso não lhes agradar, será melhor não ouvi-lo; porque o que se ouve sem se desejar ouvir, se torna desespero, veneno. Já sabem, pois, logo de início, qual é a intenção deste orador: que não deixaremos uma só pedra por virar, que todos os recessos secretos da mente serão explorados, abertos e SEU CONTEÚDO DESTRUÍDO, e que essa destruição resultará em algo novo, ALGO DE TODO DIFERENTE de qualquer coisa criada pela mente.

Para isso se requer seriedade, empenho. Teremos de proceder com vagar, cautelosa, porém INFLEXIVELMENTE. E, talvez, no final de tudo — ou exatamente no começo, porquanto não há começo nem fim no PROCESSO DESTRUTIVO — possamos encontrar o imensurável, abrir repentinamente a porta da visão, a janela da mente, para recebermos aquilo a que se não pode dar nome. Essa coisa EXISTE, além do tempo, além do espaço, além de toda medida; ela não pode ser descrita nem expressa em palavras. Sem o seu descobrimento, a vida é COMPLETAMENTE VAZIA, SUPERFICIAL, ESTÚPIDA E FÚTIL.

Krishnamurti em, O PASSO DECISIVO

sábado, 28 de dezembro de 2013

A dificuldade diante de um novo paradigma

Se tiver dificuldades com o espanhol, habilite as legendas e a tradução das mesmas para o nosso idioma.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Pode-se persuadir os que não querem ouvir?

Quando, numa noite pré-histórica não escrita, o ser pensante ergueu a cabeça pela primeira vez e contemplou no alto a imensidade ilimitada do céu coalhado de estrelas, seu primeiro pensamento não havia de ter sido outro senão o primeiro pensamento que penetra na mente do homem de nosso século vinte, ao contemplar a abóbada sob a qual ele vive e se move, amofina-se e galanteia.

“Qual é o significado disso?”

A dificuldade em achar-se a resposta a esta pergunta é tanta e tão profunda que ainda hoje o nossos maiores cientistas devem inclinar suas cabeças, em humilde ignorância, pois todas as suas vitórias em conhecimentos pouco mais fizeram até agora do que roçar a superfície deste problema.

As profundeza de tal problema seriam inescrutáveis, se dependêssemos apenas do intelecto humano. Jamais podem ser sondadas sem a ajuda de revelação superior.

Em consequência, fiz uma ampla pesquisa. Meus estudos abrangeram livros empilhados nas prateleiras de pequenas bibliotecas; incluíram conversações íntimas e prolongadas discussões com os mestres do conhecimento do Oriente, e finalmente estudei com os melhores de todo os tutores: as experiências pessoais de primeira mão. Finalmente, os fados me colocaram os pés em estranhas viagens a terras cujas esbeltas palmeiras me chamaram com suas esticadas folhas e me convidaram, como a todos os homens convidam, para atar de novo os vínculos que submetem a Deus a relutante alma humana. Poucos ocidentais tiveram o tempo e o treinamento, a vontade e o dinheiro, que requerem estas pesquisas; e assim eu procurei fazer para eles o que eles não puderam fazer para si mesmos; procurei recuperar da obscuridade de épocas desvanecidas alguns segredos que o mundo hoje necessita. Repetidamente eu permaneci sob os céus orientais completamente marchetado de estrelas  ou quando caminhava sozinho solitário em meio silêncio misterioso das florestas ameaçadoras, e era assaltado por um ultrapotente sentimento do estranho paradoxo da vida humana. Eu seguia uma única trilha no estudo dos hábitos e sabedoria do Oriente, e ainda mais ao procurar equacionar em bases científicas as misteriosas façanhas e doutrinas dos iogues e faquires.

Meus assentamentos de aventuras espirituais sob aqueles ardentes sóis orientais foram transladados em forma literária. Procurei revelar ao homem comum quão profundas fontes espirituais e quão deslumbrantes poderes psicológicos podem encontrar-se em seu interior, ainda que tivesse sido compelido a reservar para mais tarde a inscrição de minhas divinas experiências e os meus melhores pensamentos. Minha reticência neste ponto é devida às limitações da sociedade que me circunda, da civilização em que nasci. Queria dirigir-me ao homem de experiências rotineiras, ainda que as minhas houvessem sido extraordinárias. Quando o vi, em minhas andanças pelo mundo, notei que ele elaborava penosamente, por si, uma compreensão do significado da vida, que poderia ser adquirida por menor preço. Eu queria dizer-lhe isso, e persuadi-lo a dar um propósito vivo à sua vida, remover as apavorantes incertezas que são a característica predominante em nossa época. Mas, ah! Cada uma dessas veze me lembrava a pergunta do grego Sócrates a Glauco: “Pretendes dizer que podes persuadir os que não querem ouvir?”

O homem de experiências comuns encara estas filosofias abstratas, estas verdades complexas, e práticas austeras, como matérias de pouco interesse e nenhum benefício. A experiência me tem explicado, melhor do que a fala alertadora de meus Guias, por que a maioria dos videntes reserva para os poucos os seus mais recônditos segredos. Quem quer que escreva de assuntos tão extraordinários como os que escolhi para a minha pena, escreve sob grande desvantagem. Não ousa ignorar as misteriosas experiências que lhe formam a medula e o cerne; provavelmente não lhe darão crédito se as apresentar tal qual elas ocorreram; encontra a maior dificuldade em descrever ocorrências psicológicas que não tem significação para os intelectos meramente materialistas. E com referência ao supremo atingimento, parece às vezes um empreendimento desesperador tentar alguém desvelar um estado inefável e inatingível do ser por meio de palavras e frases frias, pois metade desta experiência altamente iridescente* desaparece entre o cérebro e o papel durante a descrição.

Por fim, se ele for prudente, terminará por escrever para uns poucos. Depois, se os demais começarem a compreender e a acolher, ele poderá contentar-se; se ocorrer o contrário, que nuca se desaponte. Mas os números não importam. Não interessam pessoas inertes. São apenas a humanidade a granel. Sempre em toda a parte, tudo o que é valioso é feito e descoberto pelos poucos. “Ela acreditou em mim quando ninguém mais queria acreditar”, disse Maomé de sua esposa Kadijah. Durante três anos ele encontrou apenas treze seguidores. Todavia, sua doutrina se espalhou depois entre milhões. Estas ideias são novas apenas para o Ocidente moderno, pois no antigo Oriente eram ensinadas e compreendidas há milhares de anos.

O destino decidiu que a resposta aos meus livros fosse marcadamente encorajadora. Bem compreendido, isto não é uma mensagem destinada só aos poucos; seus benefícios não se destinam apenas aos iogues e santos; destinam-se a todos nós, a quem quer que queira ser o que Deus pretendeu que ele fosse.

Muito se engana quem quer que imagine que estas páginas lhe ofereçam meras abstrações e ideias faltas de valor prático. Em resposta, só posso dizer que elas tratam realmente de coisas que são vitais para os seres humanos, porque são fundamentais para a vida. Convenientemente compreendidas, estas “abstrações” ajudarão os homens a viver com mais sucesso. Descobri que elas imprimem mais força em minha própria vontade, orientação em minha mente, paz em meu coração, e veracidade em minha alma. E se algumas coisas parecem ser realmente sutis, deve defender-me respondendo que em minha tentativa de dar explicações de estados d ser comumente inarticulados, fiz o melhor possível. E quem quer que se esforce para traduzir em ações as ideias desta técnica psicológica, encontrará o prêmio numa existência equilibrada, paz interna e energia espiritual.

Assim, fui sendo forçado, pouco a pouco, a percorrer um caminho que antes nunca intentara trilhar: o caminho de escrever contos para minhas próprias obras e de explicar minhas próprias explicações. Em suma, inconscientemente me tornei cada vez mais tutor e cada vez menos um buscador. E conquanto ainda me atenha estritamente à minha fixada atitude de completa independência, reclamando absoluta liberdade de todos os que cruzaram meu caminho e prazerosamente lhes concedendo a mesma liberdade que lhes solicito, recusando-me a aceitar qualquer pedestal ou posição de seguidor, de organização ou culto, não obstante jamais pude resistir a numerosas solicitações que me chegaram pedindo mais esclarecimentos. E assim acudi ao chamado que me induziu a juntar estas páginas a uma vida bastante ocupada. Devo tornar claro que não me arvoro em instrutor, que não faço nenhuma exigência pessoal quanto ao meu próprio estado espiritual, e que apenas escrevo para proporcionar amistosamente a informação e auxílio que eu puder, como qualquer caminhante poderia tê-lo feito.

Não desejo convencer outros, mas simplesmente irradiar o que de verdadeiro encontrei; aos outros cabe apanhá-lo ou não, segundo o desejarem. Devem vir a mim por sua livre vontade, e não porque eu deseje proceder como um missionário para com eles. Não procuro converter, muito menos compelir, mas mostrar aos outros o que eles, também, podem encontrar dentro de si mesmos. Francamente, não me tornei consciente de possuir qualquer missão para este mundo, mas a única que eu cuidaria de empreender, houvessem os deuses me outorgado tal habilidade, seria a de tornar os homens perceptivos do valor de sua própria alma. Ademais, esta liberdade pessoal não deixa de ter um peculiar valor intrínseco. Por ser independente de todas as sujeições e por não obedecer a nenhuma autoridade que não seja o meu próprio monitor interno, eu posso livremente dar-me ao luxo de expor verdades que no passado foram egoisticamente veladas ou insensatamente distorcidas. Quero que minhas verdades doam. Quero que elas sejam ousadas, não por minha causa somente, mas também pela de meus leitores. Quero alimentar minha pena com destemidos pensamentos, que roçarão a pele dos apáticos de pensamento. Não me interessa agradar uma classe particular, uma seita especial, ou qualquer grupo auto-admirador. Nada significa para mim a aprovação destas pessoas.

Paul Brunton — A Realidade Interna — Ed. Pensamento       
* Que reflete as cores do arco-íris    
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill