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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Testemunhos de Despertar Espiritual, de Derrame de Lucidez

TESTEMUNHOS ANÔNIMOS
CITADOS POR AIMÉE ANDRÉ

Algumas pessoas experimentaram e perceberam em sua carne, em plena consciência, sem drogas ou demência, um estalo, um raio de luz inesperado.

Lembro-me de duas mulheres que, há algum tempo, contaram-me o fato. Uma era protestante, a outra, krishnamurtiana. Poderia eu, sem reservas, contá-lo também?

Não se trata absolutamente de desnudar uma alma, mas simplesmente de relatar a visita de Deus.


Diante de um ser amado, que sofria sem esperança, a primeira gritou, cem aquela violência dos que amam a Deus mas não o sabem: “Pai, se tu existes, este é o momento de Te manifestares. Cura minha mãe”.

E eis qual foi a experiência – o mundo era o mundo, tornado transparente. Todos os seres e todas as coisas eram feitos de matéria translúcida e viva, luminosa. Um Ser sem estrutura corporal tangível habitava a matéria da qual somos tecidos. Este Ser era Amor com uma tal evidência, que as lágrimas escorriam por seu rosto extasiado.

A fé dos primeiros anos, desaparecida por algum tempo, retornava, visível, na percepão da presença de um Ser inefável que não podia ser nomeado.

Nos dias que se seguiram, um novo tratamento curou a doente... A amiga que me contou esta experiência retomou iniediatamente o caminho da Igreja, e consagrou sua vida ao serviço de Deus.

A outra mulher jamais freqüentara um templo... Sua experiência foi espontânea, indescritível, sem qualquer pedido especial, e aconteceu em um ônibus. Ela acabara de passar pelo cobrador e de pagar a tarifa. Sentou-se normalmente e, de súbito, o mundo asalou diante de sua consciência.

As palavras que ela empregou quando me relatou a história eram, com pouca diferença, as mesmas que haviam sido utilizadas pela mulher anterior:

Mundo de transparência
Matéria e Presença
Vibrações luminosas
Amor que se propaga
Certeza, Evidência
O Mundo é o corpo de Deus
Cada um é Seu átomo, infinito e precioso.

Em nenhum momento ela perdeu o sentido das coisas. Conseguiu descer do ônihus a tempo, à sua parada. De pé na calçada, encostada a um plátano, ela soluçava de alegria, inundada por suas lágrimas, resistindo ao desejo de ajoelhar-se, beijar a calçada ou o menor dos seixos habitados pelo Espírito, animados pelo Pai, Energia e Presença e doce e Absoluto.

Aimée André, Approche d’une vie intérieure, D 3, Genebra, 1982.

Extraído do Livro: Antologia do Êxtase - Editora Palas Athena
Para baixar arquivo deste livro em PDF, clique aqui
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill