O pico mais alto da consciência é quando você é apenas um ser — não fazendo nada, imóvel, profundamente silencioso, como se você não existisse mais. Subitamente toda a existência começa a derramar flores sobre você.
O homem é treinado para realizar porque a sociedade necessita dele treinado como trabalhador em diferentes direções, para produção, para a ganância, para a esperteza, para o poder. Ele tem que ser transformado em um escravo cuja vida inteira não seja nada além de fazer desde a manhã até a noite. Ele nem mesmo está rejuvenescido pelo sono e tem que ir trabalhar nas estradas, trabalhar nos campos, trabalhar nos pomares.
A sociedade fez do realizar algo muito proeminente e respeitável. Ela esqueceu completamente que existe outra dimensão na vida. Eu não estou dizendo que você não deve fazer nada. Você tem que comer, tem que se vestir, você necessita de um teto, de modo que algum tipo de realização será necessário. Mas o realizar deve ser apenas utilitário; ele não vai lhe dar as grandes experiências para as quais a vida é uma oportunidade. O seu realizar vai lhe dar a sobrevivência. Mas sobreviver apenas não é estar vivo. Estar vivo significa ter uma dança em seu coração. Estar vivo significa ter cada fibra de seu ser cheia de música celestial. Estar vivo significa experimentar o fluxo eterno da força da vida dentro de suas veias. Isto é possível não pelo realizar; isto é possível apenas através da não-realização. Portanto, a não-realização é o derradeiro valor. Realizar é simplesmente mundano — por necessidade você tem que fazer algo.
Mas existe tempo suficiente, vinte e quatro horas por dia: você pode dedicar cinco ou seis horas para as necessidades ordinárias, e ainda sobrarão dezoito horas. Se você puder encontrar até mesmo duas para a não-realização, você ficará tão enriquecido que não pode conceber antecipadamente — porque quando você não está fazendo nada, você não existe. Então o que existe? Este imenso silêncio da existência, esta imensa beleza das flores, este infinito do céu que cerca você, tudo se torna parte de você. E o toque do eterno e o infinito e o imortal trazem tanto júbilo que mesmo quando você está fazendo, lentamente, lentamente você encontrará mesmo no seu fazer esses júbilos, esses êxtases estarão entrando em seu trabalho.
Então o trabalho não é mais trabalho. Fazer não é mais fazer; torna-se a sua criatividade. O que quer que você faça, você fará com totalidade. E toda a existência o sustentará, encherá você com tanto néctar de modo que você possa derramar esse néctar em suas ações, nos seus afazeres. Subitamente você se torna um mágico. O que quer que você toque se transformará em ouro. Para onde você for, a existência segue lhe dando as boas-vindas, e o que quer que você faça, mesmo que pequeno, se torna parte de sua meditação.
O S H O — Satyam-Shivam-Sundram
A sociedade fez do realizar algo muito proeminente e respeitável. Ela esqueceu completamente que existe outra dimensão na vida. Eu não estou dizendo que você não deve fazer nada. Você tem que comer, tem que se vestir, você necessita de um teto, de modo que algum tipo de realização será necessário. Mas o realizar deve ser apenas utilitário; ele não vai lhe dar as grandes experiências para as quais a vida é uma oportunidade. O seu realizar vai lhe dar a sobrevivência. Mas sobreviver apenas não é estar vivo. Estar vivo significa ter uma dança em seu coração. Estar vivo significa ter cada fibra de seu ser cheia de música celestial. Estar vivo significa experimentar o fluxo eterno da força da vida dentro de suas veias. Isto é possível não pelo realizar; isto é possível apenas através da não-realização. Portanto, a não-realização é o derradeiro valor. Realizar é simplesmente mundano — por necessidade você tem que fazer algo.
Mas existe tempo suficiente, vinte e quatro horas por dia: você pode dedicar cinco ou seis horas para as necessidades ordinárias, e ainda sobrarão dezoito horas. Se você puder encontrar até mesmo duas para a não-realização, você ficará tão enriquecido que não pode conceber antecipadamente — porque quando você não está fazendo nada, você não existe. Então o que existe? Este imenso silêncio da existência, esta imensa beleza das flores, este infinito do céu que cerca você, tudo se torna parte de você. E o toque do eterno e o infinito e o imortal trazem tanto júbilo que mesmo quando você está fazendo, lentamente, lentamente você encontrará mesmo no seu fazer esses júbilos, esses êxtases estarão entrando em seu trabalho.
Então o trabalho não é mais trabalho. Fazer não é mais fazer; torna-se a sua criatividade. O que quer que você faça, você fará com totalidade. E toda a existência o sustentará, encherá você com tanto néctar de modo que você possa derramar esse néctar em suas ações, nos seus afazeres. Subitamente você se torna um mágico. O que quer que você toque se transformará em ouro. Para onde você for, a existência segue lhe dando as boas-vindas, e o que quer que você faça, mesmo que pequeno, se torna parte de sua meditação.
O S H O — Satyam-Shivam-Sundram