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sábado, 7 de abril de 2018

O mecanismo da influência


O mecanismo da influência

PERGUNTA: Tenho um filho que me é muito caro e vejo que ele está sujeito a muitas influências perniciosas, tanto em casa como na escola. Que devo fazer?

KRISHNAMURTI: Todos somos o produto, não de uma dada influência, porém de muitas influências contraditórias, não é verdade? E o interrogante deseja saber como impedir que o filho fique sujeito a influências perniciosas, tanto em casa como na escola. Ora, sem dúvida, o problema é muito mais complexo do que apenas encontrar uma maneira de resistir às más influências. O que nos cabe considerar é o "mecanismo" total da influência, não achais? Afinal de contas, todo estudante está inevitavelmente exposto a numerosas influências, tanto boas como más. Existe não apenas a influência doméstica e a influência da escola, mas, ainda, a influência das coisas que lê, das coisas que ouve, do clima, da espécie de alimento que toma, da religião e da cultura em que está sendo educado. Ele constitui a soma, o total dessas influências, tal como vós e eu, e não podemos rejeitar algumas delas e conservar outras. O que podemos fazer é apenas observar todas estas influências e averiguar se a mente pode viver livre delas. Entretanto, infelizmente, no presente estado de coisas, nossa educação é um mecanismo de impor ao estudante as supostas influências boas. Esta é uma parte da questão. A outra parte é o "mecanismo" de encher a mente do estudante de conhecimentos, para que passe nos exames, acrescente algumas letras ao nome e obtenha um emprego. É só isso que nos interessa, atualmente, na chamada educação.

Mas a educação correta é coisa muito diferente, não achais? Não é apenas questão de proporcionar ao estudante conhecimentos técnicos que o habilitarão a obter emprego, mas é também preciso ajudá-lo a estar apercebido de todas as influências e não se deixar prender por nenhuma delas. Para assim fazer, precisamos de uma mente em bom estado, e uma mente "em bom estado" é aquela que está aprendendo, e não aquela que aprendeu; porque, quando a mente está acumulando, deixou de aprender. A instrução é, então, uma coisa do passado e, assim sendo, está detida a investigação.

Que é pois educação correta? É uma simples definição, colhida num livro, ou um constante processo de compreensão das numerosas influências que assaltam a mente, para que ela seja livre desde o começo e, portanto, capaz de investigação? Certo, a mente que é capaz da verdadeira investigação, está sempre aprendendo; não é um mero depósito de conhecimentos. Qualquer pessoa que saiba ler, pode colher conhecimentos numa enciclopédia. Conquanto seja evidentemente necessário, na educação, transmitir conhecimentos técnicos para que o estudante possa, mais tarde, obter emprego, na atualidade é unicamente isto que interessa à maioria dos pais. Querem que os filhos se preparem para alcançar uma boa posição na atual estrutura social, que o ensinem a ajustar-se a esta sociedade baseada na avidez, na inveja, na ambição. Desejais que vosso filho se adapte a esta estrutura, não desejais que ele seja um revolucionário. E assim sendo, temos esta pretensa educação, que só o ensina a ajustar-se, imitar, seguir. Mas não será possível aos que amam realmente os seus filhos, ajudá-los a compreender as múltiplas influências da sociedade, da civilização em que nasceram, para que, quando cresçam, não se deixem ajustar ao padrão de uma certa cultura mas, sim, criem sua sociedade própria, uma sociedade livre da inveja, da ambição, da avidez? Por certo, só tais pessoas são verdadeiramente religiosas. A revolução tem de ser religiosa, e não puramente econômica. Religião não é aceitação de um certo dogma ou tradição ou de um suposto livro sagrado. Religião é investigação, para descobrir o Desconhecido.

Krishnamurti, Primeira Conferência em Madanapale
12 de fevereiro de 1956, Da Solidão à Plenitude Humana


terça-feira, 3 de abril de 2018

É possível um estado não influenciável de ser?

É possível um estado
não influenciável de ser?

PERGUNTA: Embora eu reconheça sentir-me lisonjeado pela admiração e susceptível à crítica, a minha mente continua a ser governada por essas influencias; ela é atraída ou repelida, como a agulha da bússola em presença do magneto. Qual é o primeiro passo para sermos realmente livres?

KRISHNAMURTI: A dificuldade está em que quereis ser livre: não quereis, porém, compreender o problema. Sois infenso tanto à lisonja como à crítica. Desgosta-vos o ser criticado; mas, ao mesmo tempo, se bem que desejais ser insinuante, ser admirado, sentis desprezo por vós mesmo, por serdes tão infantil; desejais, por isso, livrar-vos das duas coisas. E o resultado é que ficais com três problemas, não é verdade? É o que todos nós fazemos: quando temos um problema que não sabemos resolver, acrescentamos-lhe outros e ficamos multiplicando problemas, sucessivamente.

Nessas condições, qual é a nossa questão? A questão não é a de acharmos a maneira de não sermos influenciados pela admiração nem pela crítica, mas, sim: porque desejamos ser admirados, porque nos importamos tanto quando somos criticados ? — Este é que é o problema, não achais? Porque desejais admiração? Porque o ser admirado vos faz feliz, dá-vos estímulo, faz-vos trabalhar melhor. Desejais que vos estimulem por não vos sentir seguro em vós mesmo, e necessitais, por isso, do amparo de outros; e sois susceptível à crítica porque ela vos revela o que sois. Tal é a razão por que estais sempre fugindo à crítica e desejoso de admiração, de estímulo, de lisonja; assim, mais uma vez, vos vedes envolvido na batalha do querer e do não querer. Tudo isso indica, sem dúvida, uma pobreza interior do vosso ser, não é verdade? Não há um sentimento profundo de confiança. Não me refiro à arrogante confiança da experiência, que é apenas um meio de fortalecer o “eu” e, portanto, sem muita significação. Refiro-me à confiança que resulta do compreenderdes a vós mesmo, do perceberdes todo o significado da admiração, do estímulo, da crítica. A compreensão de vós mesmo não depende de ninguém; ela se apresentará se estiverdes muito vigilante, atento, encontrando-vos com o que é em cada momento que passa e abstendo-vos de julgá-lo. O autoconhecimento proporciona uma confiança em que o “eu” não se torna importante. Não é a confiança do “eu” que acumulou considerável experiência, ou do “eu” que possui um grande depósito no banco, ou do “eu” que tem um vasto cabedal de conhecimentos. Nisso não existe confiança e, sim, só e sempre, temor. Entretanto, quando a mente começa a tornar-se percebida de si mesma e das suas reações, quando percebe todas as suas atividades, momento por momento, sem inclinação para a comparação ou o julgamento, então, desse conhecimento, resulta uma confiança inteiramente livre do “eu”. Essa mente não busca a admiração nem evita a crítica; já lhe não importa nem uma nem outra coisa, pois a cada momento encontra libertação na compreensão do que é.

O que é é a reação, a réplica (response), o impulso, o desejo da mente, em qualquer momento dado; e se observardes realmente o que é, se vos tornardes apercebidos de todo o seu conteúdo, sentireis a presença de uma liberdade extraordinária, manifestando-se sem que a mente a tenha procurado. Quando a mente busca a liberdade, o que está querendo é livrar-se de alguma coisa, e isso não é liberdade nenhuma, senão, unicamente, uma reação semelhante à revolução política, que é uma reação contra o regime vigente. A liberdade surgida com a compreensão do que é, não representa reação contra alguma coisa; é uma libertação criadora e, por conseguinte, completa em si mesma. Mas a compreensão do que é exige muito discernimento, muita tranquilidade mental. A liberdade não resulta de nenhuma espécie de compulsão, de nenhuma atração, de nenhum desejo; pode manifestar-se, apenas, quando a mente percebe sem julgamento, sem escolha, de modo que a cada momento se vê a si mesma tal como é. A mente que busca liberdade nunca a encontrará, pois procurar liberdade significa barrar, afastar o que é; mas, quando a mente começa a compreender o que é, sem escolha, essa própria compreensão produz uma descarga criadora, que é liberdade. A liberdade é ímpar, ela é a verdadeira individualidade, e nela se a bem-aventurança.

Krishnamurti em, Percepção Criadora, 20 de junho de 1953

quarta-feira, 23 de julho de 2014

É possível a mente livrar-se de toda influência?

A sociedade, com suas complexas influências e seu condicionamento, molda o pensamento; e para que possa "emergir" o indivíduo — pois só o indivíduo tem a possibilidade de descobrir o Imenso — afigura-se-nos necessário compreender essa influência social, sua moralidade, seus perniciosos sistemas de ideias. Pode a mente, que de tal maneira foi condicionada — cada pensamento formado, moldado por influências de toda ordem — emergir, integral, pura, imaculada, completamente livre? Porque só a mente incorrupta — a mente não moldada pelas circunstâncias, pelas influências — pode ir muito longe na pesquisa da verdade, só ela pode descobrir se existe uma realidade transcendente às medidas mentais. 

(...) Nós não compreendemos porque nossa consciência resulta de influências. Não podemos ver o fato por causa da influência que nos molda o pensamento, a influência que está moldando tanto a mente consciente como a inconsciente. Compreendeis? Os jornais, os discursos, os livros, o cinema, a alimentação, as roupas, o ambiente, os edifícios, o ar — tudo vos influencia, influencia vossa mente, consciente ou inconscientemente. Toda forma de propaganda, política ou religiosa, os chamados deuses tradicionais — tudo influencia e molda o pensamento. 

(...) É possível a mente livrar-se de toda influência? Compreendeis, senhor, o que é influência? — a palavra, a família, vossa esposa, vosso marido, os livros que ledes, as coisas que, inconscientemente, vos assaltam a mente. Podeis estar cônscio de cada influência que vos acerca? É possível isso? Porque, se fordes livre, se puderdes observar a influência, isso vos aguçará a mente, tornado-a capaz de libertar-se dela. Esta é uma matéria complexa, que exige atenção, que exige toda a vossa capacidade de pensar e descobrir, porque sois o resultado de influências. Ao crerdes ser o "Eu Superior", etc., ao dizerdes que em vós habita Deus, a Divindade, o Atman — tudo isso representa influência. Quando o comunista diz não crer em Deus, está também influenciado. 

Portanto, a vida de todos está sujeita a influências. E é possível libertarmo-nos totalmente delas? Do contrário, não importa o que penseis, o que negueis, o que façais — tudo resultará do passado, do vosso condicionamento; por conseguinte, em tais condições, não pode a mente, de modo nenhum, descobrir se existe a Realidade. Assim sendo,m é possível ficar-se livre da influência? O que, com efeito, significa: É possível ficar-se livre da experiência?... Por certo, não é possível ficarmos livres de todas as influências. Só podeis ficar livre daquelas de que estais cônscio. Mas só podeis estar cônscio de um pequeno número de influências — pois o inconsciente está de contínuo a ser influenciado. 

(...) É possível estar-se livre de todas as influências? De outro modo, não se pode passar a investigar a questão da liberdade, e ser livre. Como disse, nunca poderemos estar livres de influências; mas poderemos manter-nos sempre vigilantes para observar cada influência que vem ao nosso encontro. Isso significa estarmos atentos, a cada minuto, ao que estamos fazendo, ao que estamos pensando, ao que estamos sentindo — não permitindo, com essa vigilância, nenhuma desfiguração, nenhuma opinião sobre nós mesmos, nem avaliações — resultado, tudo isso, de influências. Qualquer influência é má, assim como o é toda autoridade. Não há distinção de "influência boa" e "influência má", porquanto todas as influências moldam a mente, corrompem a mente. 

Assim, se compreendermos o fato de que qualquer forma de influência — não importa se "boa" ou "má" — perverte, mutila, corrompe a mente; se pudermos compreender esse fato, vê-lo, tornar-nos-emos totalmente cônscios de cada influência que nos assalta a mente. Isto é: no negar, na negação, surge o fato, a verdade. Quando negais, quando dizeis "não", vós o fazeis ou com motivo ou sem motivo. Provavelmente, nunca dissestes "não". Porque em geral costumamos dizer "sim"; habituamo-nos a aceitar; nunca dizemos "não" a coisa alguma, sem termos algum motivo; e isto significa que, quando dizemos "não" sem motivo, estamos libertados da influência. 

(...) Assim, a negação — e não a mente positiva — é o fim da influência. Por "mente positiva" entendo a mente que se ajusta, a mente que imita, a mente que obedece, a mente que se tornou respeitável aos olhos da sociedade — ou seja, aquela que aceitou e está observando um certo padrão de viver ditado pela sociedade, pelo ambiente, pelo meio cultural. Essa mente se chama "mente positiva"; mas de modo nenhum é positiva: é uma mente morta. Por "mente negativa" entendo a que nega sem ter nenhum motivo. Ao negardes a atitude do político que se julga capaz de alterar a ordem das coisas, de alterar o homem; ao negardes essa atitude, estais totalmente livre desse tipo de influência. O político está interessado no "imediato", projetado no futuro — que ele considera como o "prazo longo", a "perspectiva longa"; mas essa "longa perspectiva" é, em verdade, uma "perspectiva curta". Isto é, o político, como todo técnico, não está interessado no homem integral; só lhe interessa o exterior. E, se negais o exterior — a perspectiva curta — sem teres nenhum motivo, estais então completamente fora dessa esfera; o que então vos interessa é o ser total  do homem. 

Importa, pois compreender a mente que encara os fatos negativamente, e permanece "só com o fato". (...) Quando negais as influências, podeis mover-vos de fato para fato. Assim, da negação nasce a energia necessária para olhar o fato; e necessitais de extraordinária energia e de completa ausência de atrito. Havendo conflito, há sempre dissipação de energia. (...) Assim, só quando todo esse processo tiver sido compreendido, examinado, observado, poderá a mente "emergir" da estrutura social, ambiente e verbal, como uma mente incorrupta, clara, sã. Então ela já não está sujeita a nenhuma influência; está completamente vazia. Só essa mente pode transcender o Tempo e o Espaço. Só então desponta o Imensurável, o Incognoscível.

Krishnamurti — 28 de fevereiro de 1962 
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill