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sábado, 3 de janeiro de 2015

A verdadeira rebelião

A rebelião da qual eu tenho falado não tem que ser feita contra ninguém. Ela não é na verdade uma rebelião, mas somente uma compreensão. Não, você não tem que lutar contra os padres, as freiras e os pais externos. E você não tem também que lutar contra os padres, freiras e pais internos. Porque, internos ou externos, eles estão separados de você. O externo está separado, e o interno também está separado. O interno é apenas o reflexo do externo.

Você está perfeitamente certo ao dizer: 'parece que não vale a pena rebelar-me contra aquelas pessoas velhas e desamparadas'. Eu não estou dizendo a você para se rebelar contra aquelas pessoas velhas e desamparadas.

E eu também não estou dizendo a você para se rebelar contra tudo o que eles incutiram em você. Se você se rebelar contra sua própria mente, isso será uma reação, não uma rebelião. Note a diferença. A reação surge a partir da raiva; a reação é violenta. Numa reação você se torna cego de raiva. Numa reação você passa para o outro extremo.

Por exemplo, se os seus pais ensinaram você a ficar limpo e tomar um banho todo dia, e mais isso e mais aquilo, e se foi ensinado a você desde pequenino que a limpeza está próxima de Deus; o que você fará, se um dia você começar a se rebelar? Você vai parar de tomar banho. Você vai começar a viver imundo.

Isso é o que os Hippies seguiram fazendo ao redor do mundo. Eles pensavam que isso era rebelião. Eles passaram para o outro extremo. A eles foi ensinado que a limpeza era divina; agora eles estão pensando que a imundície é divina, que a sujeira é divina. De um extremo, eles passaram para o outro. Isso não é rebelião. Isso é raiva, isso é ira, isso é desforra.

Enquanto você estiver reagindo aos seus pais e às suas idéias de limpeza, você ainda está apegado àquelas mesmas idéias. Elas ainda estão dentro de você, elas ainda têm um poder sobre você, elas ainda são dominante, elas ainda são decisivas. Elas ainda decidem a sua vida, embora você tenha se tornado o oposto delas; mas elas decidem. Você não pode tomar um banho tranqüilo, pois você se lembrará de seus pais que o forçavam a tomar banho todos os dias. Agora você não quer tomar mais banho, de jeito algum.

Quem está dominando você? Ainda os seus pais. O que eles fizeram com você, você ainda não foi capaz de desfazer. Isso é uma reação, isso não é rebelião.

Então o que é rebelião? Rebelião é pura compreensão. Você simplesmente compreende qual é o caso. Então você não fica mais obcecado por limpeza, e isso é tudo. Isso não quer dizer que você vá se tornar sujo. A limpeza tem sua própria beleza. Mas a pessoa não deve ficar obcecada por ela, porque obsessão é doença.

Mas, se você não prestar muita atenção nos pequenos detalhes, não verá muita diferença entre obsessão e inteligência. Por exemplo, se você cruzar com uma cobra no caminho e você der um salto, naturalmente você deu um salto devido ao medo. Mas esse medo é inteligência. Se você não for inteligente, for estúpido, você não vai pular para fora do caminho e, desnecessariamente, estará colocando a sua vida em perigo. A pessoa inteligente irá pular imediatamente — a cobra está ali. Isso é devido ao medo, mas esse medo é inteligente, positivo, está a serviço da vida.

Mas esse medo pode se tornar obsessivo. Por exemplo, você pode não querer sentar dentro de uma casa. Quem sabe? Ela pode desmoronar. E sabe-se que casas se desmoronam, isso é verdade. Algumas vezes, elas têm desmoronado; você não está absolutamente errado. Você pode argumentar: 'se outras casas desmoronaram, por que não esta?' Agora você está com medo de viver sob qualquer teto — ele pode desabar. Isso é uma obsessão. Isso agora se tornou não-inteligente. Quando você reage, o traço permanece lá. Mas, na rebelião não fica nenhum traço; é liberdade completa.

Você tem simplesmente que ser um observador. E o observar é a sua face original; aquele que observa é a sua consciência verdadeira. Aquilo que é observado é o condicionamento. Aquele que observa é a fonte divina de seu ser.

Osho

domingo, 30 de novembro de 2014

É fácil evitar a sociedade, mas como evitar o próprio ego?

Conhecer a si mesmo é a coisa mais difícil. Não deveria ser assim. Deveria ser exatamente o oposto — a coisa mais simples. Mas não é — por muitas razões. Tornou-se tão complicado, pois você investiu tanto na auto-ignorância que parece quase impossível retornar, voltar à fonte, encontrar a si mesmo.

Toda a sua vida, tal como ela é, como é aprovada pela sociedade, pelo Estado, pela Igreja, está baseada na auto-ignorância. Você vive sem se conhecer, porque a sociedade não quer que você se conheça. É perigoso para a sociedade. Um homem que conhece a si mesmo está destinado a ser rebelde. O conhecimento é a maior das rebeldias — quer dizer, o autoconhecimento, não o conhecimento acumulado através das escrituras, não o conhecimento encontrado nas universidades, mas o conhecimento que acontece quando você encontra o seu próprio ser, quando chega a si mesmo na sua nudez total; quando você se vê como Deus o vê, não como a sociedade gostaria de vê-lo; quando você vê o seu ser natural, no seu florescimento total e virgem — não o fenômeno civilizado, condicionado, educado, polido. 

A sociedade está interessada em fazer de você um robô, não um revolucionário, porque o robô é mais útil. É fácil dominar um robô; é quase impossível dominar um homem de autoconhecimento. Como se pode dominar um Jesus? Como se pode dominar um Buda ou um Heráclito? Ele não cederá, não obedecerá ordens. Ele se moverá através de seu próprio ser. Será como o vento, como as nuvens; ele se moverá como os rios. Será selvagem — naturalmente belo, natural, mas perigoso para a falsa sociedade. Ele não se ajustará. A menos que criemos no mundo uma sociedade natural, um Buda continuará sendo sempre um desajustado, um Jesus certamente será crucificado. 

A sociedade quer dominar; as classes privilegiadas querem dominar, oprimir, explorar. A sociedade gostaria que você permanecesse completamente inconsciente de si mesmo. Esta é a primeira dificuldade. E a pessoa tem de nascer numa sociedade. A sociedade está em toda parte, à sua volta. Parece realmente impossível — como escapar? Como encontrar a porta que leva de volta à natureza? Você está cercado de todos os lados. 

A segunda dificuldade vem do seu próprio ser — porque você também gostaria de oprimir, de dominar; você também gostaria de possuir, de ser poderoso. Um homem de autoconhecimento não pode  ser escravizado, e também não pode escravizar ninguém. Não se pode oprimir um homem de conhecimento e um homem de conhecimento não pode oprimir ninguém. Ele não pode ser dominado e não domina. A dominação simplesmente desaparece nessa dimensão. Você não pode possuí-lo e ele não possui ninguém. Ele é livre e ajuda os outros a serem livres. 

Esta é uma dificuldade ainda maior do que a primeira. Você pode evitar a sociedade, mas como evitar o próprio ego? Você sente medo — porque um homem de conhecimento simplesmente não pensa em termos de posse, de domínio, de poder. É inocente como uma criança. Ele gostaria de viver totalmente livre, e gostaria que os outros também estivessem livres.

Esse homem será uma liberdade aqui neste mundo de escravidão. Você gostaria de não ser explorado? Sim, você responderá, você gostaria de não ser explorado. Gostaria de não ser um prisioneiro? Sim, você gostaria de não ser um prisioneiro. Mas gostaria também da outra coisa? — de não prender ninguém? Não dominar, não oprimir, não explorar? Não matar o espírito, não transformar o outro num objeto? Isso é difícil. E lembre-se: se você quiser dominar, você será dominado. Se você quiser explorar, você será explorado. Se você quiser que alguém seja seu escravo, você será escravizado. Os dois lados pertencem a mesma moeda. Esta é a dificuldade do autoconhecimento.

O S H O 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Deixe de proteger seu próprio estado de miséria

No Japão, existe uma árvore de quatrocentos anos com apenas seis polegadas de altura. A árvore foi plantada num pires quatrocentos  anos atrás, e o homem que a plantou estava sempre cortando-lhe as raízes. Nunca deixaram as raízes crescerem e o pires tinha só um pouquinho de terra. se tivesse deixado a árvore crescer naturalmente, teria alcançado as nuvens. 

A mesma cosia aconteceu com o homem; suas raízes têm sido cortadas. Não lhe é permitido tocar as nuvens, nem dançar ou cantar. Só um pouquinho é permitido, mas isso é tão controlado que é quase insignificante. 

Tantas leis e regras são impostas, que quando algo  é permitido é quase insignificante, é apenas uma gota, e não uma cascata exuberante. E você só pode ser feliz quando sua energia está transbordando, quando ela é tanta que não há mais limites. William Blake disse: "A energia é um deleite." E a energia foi reprimida; a sociedade criou o amortecedor. 

O amortecedor tem que ser quebrado, e é isso o que estou fazendo aqui. Por isso as pessoas estão bastante contra mim. Estou tentando ajudá-las a serem felizes, mas elas protegem a própria miséria; elas não querem ser felizes. Querem continuar a ser hindus, cristãs, muçulmanas; não querem ser felizes.  Querem pertencer a alguma organização, e não a Deus. E continuam fazendo algo que é basicamente contra elas próprias. Não só os outros, mas você também continua cortando suas próprias raízes. Você foi ensinado a fazer isso; suas mãos agem quase inconscientemente. 

O homem está em profundo sono; está hipnotizado. Por isso você continua a viver desse jeito: na miséria, na infelicidade, na agonia. A mesma energia pode tornar-se êxtase; libere-a! Seja você mesmo e esqueça o que os outros têm tentado fazer de você. Declare-se livre! Deixe que a liberdade seja sua primeira e última lei; que a liberdade seja a sua religião. E seja rebelde. Mas não estou dizendo para lutar contra a sociedade, pois isso é tolice; você só estaria desperdiçando a sua energia. 

Essa é a diferença que faço entre uma pessoa rebelde e uma revolucionária. O revolucionário é um reacionário; ele reage contra a sociedade, luta contra ela. Primeiro ele era infeliz porque a sociedade pesava sobre ele; agora é infeliz porque tem que lutar contra a sociedade. Primeiro ele seguia a sociedade; agora ele luta contra ela, mas continua obcecado pela sociedade. Um revolucionário não é realmente um rebelde. 

Que é rebelde? Rebelde é aquele que compreendeu todo o absurdo da sociedade e simplesmente pulou fora disso. Aparentemente, ele pode continuar fingindo que também pertence à sociedade. Ele é uma pessoa "esperta", que Gurdjieff costumava chamar de "pessoa que age em segredo". Ele é inteligente; nem ortodoxo nem revolucionário, apenas rebelde. Sua rebelião é inteligente: se a sociedade diz para andar pela direita, ele anda pela direita, pois sabe que não adianta lutar contra isso; é insignificante. 

Na superfície ele continua seguindo a sociedade, mas no fundo está fora, está vivendo sua própria vida. Ele não vai ao mercado exibir felicidade pois, se fizer isso, os outros o matarão, o crucificarão. Eles fizeram isso com Jesus, com Sócrates, com Mansur, e não deixarão você em paz também. 

(...) Não comece a lutar contra a sociedade, senão você ficará em dificuldades, e a felicidade irá novamente para longe, tão longe quanto antes. primeiro você estava seguindo a sociedade e não podia ser feliz. Agora você luta contra a sociedade, e ela o coloca na cadeia, ou tenta esmagá-lo, e você continua infeliz. 

A pessoa rebelde é muito esperta. Ela escapa de uma forma tão silenciosa que não faz nenhuma ondulação na superfície... e começa a viver sua vida provada à sua maneira. É isso que ensino a vocês; não ensino a serem revolucionários e, sim, rebeldes. Uma pessoa religiosa é uma pessoa rebelde. 

O S H O em, A Divina Melodia

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O autoconhecimento é a maior das rebeldias

Algumas coisas antes de introduzirmos estes sutras de Heráclito.

Primeiro: conhecer a si mesmo é a coisa mais difícil. Não deveria ser assim. Deveria ser exatamente o oposto — a coisa mais simples. Mas não é — por muitas razões. Tornou-se tão complicado, pois você investiu tanto na auto-ignorância que parece quase impossível retornar, voltar à fonte, encontrar a si mesmo.

Toda a sua vida, tal como ela é, como é aprovada pela sociedade, pelo Estado, pela Igreja, está baseada na auto-ignorância. Você vive sem se conhecer, porque a sociedade não quer que você se conheça. É perigoso para a sociedade. Um homem que conhece a si mesmo está destinado a ser rebelde.

O conhecimento é a maior das rebeldias — quer dizer, o autoconhecimento, não o conhecimento acumulado através de escrituras, não o conhecimento encontrado nas universidades, mas o conhecimento que acontece quando você encontra o seu próprio ser, quando chega a si mesmo na sua nudez total; quando você se vê como Deus o vê, não como a sociedade gostaria de vê-lo; quando você vê o seu ser natural, no seu florescimento total e selvagem — não o fenômeno civilizado, condicionado, educado, polido.

A sociedade está interessada em fazer de você um robô, não um revolucionário, porque o robô é mais útil. É fácil dominar um robô; é quase impossível dominar um homem de autoconhecimento. Como se pode dominar um Jesus? Como se pode dominar um Buda ou um Heráclito?

Ele não cederá, não obedecerá ordens. Ele se moverá. através de seu próprio ser. Será como o vento, como as nuvens; ele se moverá como os rios. Será selvagem — naturalmente belo, natural, mas perigoso para a falsa sociedade. Ele não se ajustará. A menos que criemos no mundo uma sociedade natural, um Buda continuará sendo sempre um desajustado, um Jesus certamente será crucificado.

A sociedade quer dominar; as classes privilegiadas querem dominar, oprimir, explorar. Gostaria que você permanecesse completamente inconsciente de si mesmo. Esta é a primeira dificuldade. E a pessoa tem de nascer numa sociedade. Os pais fazem parte da sociedade, os professores fazem parte da sociedade, os padres fazem parte da sociedade. A sociedade está em toda parte, à sua volta. Parece realmente impossível — como escapar? Como encontrar a porta que leva de volta à natureza? Você está cercado por todos os lados.

A segunda dificuldade vem do seu próprio ser — porque você também gostaria de oprimir, de dominar; você também gostaria de possuir, de ser poderoso. Um homem de autoconhecimento não pode ser escravizado, e também não pode escravizar ninguém. Não se pode oprimir um homem de conhecimento e um homem de conhecimento não pode oprimir ninguém. Ele não pode ser dominado e não domina. A dominação simplesmente desaparece nessa dimensão. Você não pode possuí-lo e ele não possui ninguém.

Ele é livre e ajuda os outros a serem livres.

Esta é uma dificuldade ainda maior do que a primeira. Você pode evitar a sociedade, mas como evitar o seu próprio ego? Você sente medo — porque um homem de conhecimento simplesmente não pensa em termos de posse, de domínio, de poder. É inocente como uma criança. Ele gostaria de viver totalmente livre, e gostaria que os outros também vivessem livres.

Esse homem será uma liberdade aqui neste seu mundo de escravidão. Você gostaria de não ser explorado? Sim, você responderá, você gostaria de não ser explorado. Gostaria de não ser um prisioneiro? Sim, você gostaria de não ser um prisioneiro. Mas gostaria também da outra coisa? — de não prender ninguém? Não dominar, não oprimir e explorar? Não matar o espírito, não transformar o outro num objeto? Isso é difícil.

E lembre-se: se você quiser dominar, você será dominado. Se você quiser explorar, você será explorado. Se você quiser que alguém seja seu escravo, você será escravizado. Os dois lados pertencem à mesma moeda. Esta é a dificuldade do autoconhecimento. Senão, o autoconhecimento
seria a coisa mais simples, a mais fácil. Não haveria nenhuma necessidade de se fazer qualquer esforço.

Os esforços são necessários para essas duas coisas, elas são as barreiras. Observe e veja essas duas barreiras, e comece abandonando a sua. Primeiro, pare de dominar, de possuir e explorar, e de repente será capaz de escapar da armadilha da sociedade.

Osho, em "A Harmonia Oculta - Discursos Sobre os Fragmentos de Heráclito"

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill