Krishnamurti em, A Suprema Realização
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Uma prisão chamada família
Krishnamurti em, A Suprema Realização
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Como reagem família e amigos aos comportamentos da crise iniciática?
- Você pode negar que algo esteja errado.
- Você pode se sentir confuso.
- Você pode se sentir desamparado.
- Você pode se sentir com medo.
- Você pode se sentir ameaçado.
- Você pode reagir com culpa.
- Você pode sentir vergonha.
- Você pode se tornar crítico.
- Você pode encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa.
- Você pode rejeitar a pessoa e o processo em si.
- Conscientize-se de suas motivações para apoiar alguém.
- Deixe que o processo de transformação se desenrole e disponha-se a apoiá-lo com confiança e paciência.
- Seja honesto com a outra pessoa e consigo mesmo.
- Pare de criticar.
- Proporcionar a constante renovação de segurança.
- Use a intuição.
- Evite mensagens inadequadas.
- Torne-se aberto, receptivo e disposto a ouvir.
- Esteja disposto a oferecer conforto físico.
- Seja alegre e flexível.
- Tenha auxiliares masculinos e femininos à mão, se possível.
- Eduque-se sobre o que é a crise iniciática, como difere da doença mental.
- Consiga apoio dos outros que compreendem esse processo.
- Determine o grau em que você está disposto a participar e é capaz de fazê-lo na crise de transformação da pessoa que você ama.
- Abandone a ideia de que você tem o poder de estabilizar ou de controlar a situação.
- Use a situação para trabalhar em você mesmo.
- Procure atividades que proporcionem resistência, inspiração e crença.
- Seja gentil consigo mesmo e suas necessidades.
Alguns comportamentos de alguém em crise iniciática - parte 2
Stanislav Grof em, A Tempestuosa Busca do Ser.
Alguns comportamentos de alguém em crise iniciática - parte 1
Stanislav Grof em, A Tempestuosa Busca do Ser
Relato de uma abençoada crise iniciática
Convivendo com alguém em crise iniciática
(...) Um cenário que tem aparecido muitas vezes: um membro da família ou um amigo muda abruptamente seu comportamento e seus interesses e começa a proceder de formas inusitadas. Se expressas novas necessidades individuais, e não tem mais as expectativas habituais, as pessoas próximas podem podem se sentir preocupadas, desamparadas, frustradas, censuradas ou rejeitadas.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
A família é absolutamente contra o espírito rebelde
Indo muito além do entrave família
Assim, Jesus diz: "O pai estará contra o filho e o filho estará contra o pai"; e "Eu vim para romper, para dividir, para criar conflito e fricção".
Isso é verdade. Você pode venerar um buda, mas pergunte ao pai do buda — ele estará contra ele. Pergunte aos parentes do buda — eles estão contra ele, porque esse homem saiu fora do controle deles. Não somente isso: ele está também ajudando outros a irem além do controle da sociedade, da família.
Há dois caminhos: um é o velho modo de fugir deles, não lhes dando nenhuma oportunidade — mas eu penso que esse não é mais aplicável. O outro é ficar com eles, mas como um ator: não lhes dê a oportunidade de saber que você está indo para além deles. Ande! Deixe que essa seja a sua jornada interior, mas, exteriormente, preencha todas as formalidades: toque os pés de seu pai e de sua mãe e seja um bom ator.
(...) Fique onde quer que você esteja. Não crie nenhuma aparência externa mostrando que você está mudando e se tornando um religioso, porque isso pode criar problemas e você, exatamente agora, pode não estar bastante forte. Crie o conflito do lado de dentro, mas não o crie do lado de fora. O conflito interno é mais do que suficiente — ele lhe dará o crescimento, a maturidade necessária.
OSHO
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Tenham cuidado com a pessoa que lhes oferece conforto
Sobre mediunidade, casamento, crença e família
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Liberte-se da dependência parental
(...) Observe dentro de você mesmo: o que você tem feito? Você ainda está lutando com seus pais, indo contra eles, fazendo algo que eles nunca quiseram que você fizesse, fazendo algo que os deixa com muita raiva? Você está brigando com seus sacerdotes e políticos? Então você permanecerá sob o poder deles.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
O autoconhecimento é bem vindo desde que não toque a família
(...) Consequentemente, é crucial tratar das questões que cercam a emergência espiritual e a crise espiritual para aumentar a compreensão dos vários estados nelas envolvidos e para formular novas estratégias de tratamento que ajudarão as pessoas a resistir e a lucrar com isso.
Stanislav Grog em, A Tempestuosa Busca do Ser
Encontrando o valor interno próprio
Enfrentando o medo da reprovação autoritária e seguindo o coração
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Sobre Família, Casamento e Filhos
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Um olhar sobre nossas relações - II
Jiddu Krishnamurti — Comentários sobre o viver
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Por que os pais são tão cruéis com seus filhos?
Os pais são cruéis com seus filhos porque têm um certo investimento neles. Os pais têm certas ambições que gostariam de satisfazer através de seus filhos — por isso são tão cruéis. Eles querem usar os filhos. No momento em que você quer usar alguém, fatalmente você será cruel. A própria ideia de usar alguém como meio, está permeada de crueldade, de violência.
Jamais trate outra pessoa como um meio! — porque cada pessoa é um fim em si mesma.
Os pais são cruéis porque estão cheios de ideias: querem que os filhos sejam isso e aquilo. Eles gostariam que os filhos fossem ricos, famosos, respeitados; gostariam que seus filhos satisfizessem os seus egos insatisfeitos. Os filhos se tornam sua viagem.
O pai queria ser rico mas não teve sucesso; e agora a morte está se aproximando; mais cedo ou mais tarde será eliminado da vida. Ele sente-se frustrado: ainda não alcançou o seu objetivo. Ele ainda estava tentando, buscando... e agora vem a morte — e isso parece tão injusto! Ele gostaria que o filho prosseguisse com o trabalho, porque o filho o representa. Ele é seu sangue, é sua projeção, é uma parte dele — é sua imortalidade. Quem conhece a alma? Ninguém a conhece com certeza. As pessoa acreditam, mas a crença nasce do medo, no fundo a dúvida permanece.
Cada crença carrega a dúvida dentro de si. Sem a dúvida não pode existir qualquer crença. Para reprimir a dúvida, nós criamos a crença — mas a dúvida permanece correndo o coração como uma lagarta corrói a maçã; ela o vai correndo por dentro, ela o vai apodrecendo por dentro. Quem conhece Deus e quem conhece a alma? Eles podem não existir.
A única imortalidade conhecida pelo homem é através dos filhos — isso é um fato. O pai sabe: "Eu estarei vivendo em meu filho. Eu estarei morto, em breve estarei sob a terra, mas meu filho estará aqui. E meus desejos permaneceram insatisfeitos". Ele impõe esses desejos, implanta esses desejos no inconsciente do filho: "Você tem que satisfazê-los. Se você os satisfizer, eu ficarei feliz. Se você os satisfizer, você estará pagando suas dívidas para com o seu pai. Se você não os satisfizer, você estará me traindo".
É por aí que a crueldade entra. Agora, o pai começa a moldar a criança de acordo com o seu desejo. Ele esquece que a criança tem sua própria alma, que a criança tem sua própria individualidade, que a criança tem seu próprio desenvolvimento interior que deve desabrochar. O pai impõe suas ideias. Ele começa a destruir a criança.
E ele pensa que a ama: ele ama somente a própria ambição. Ele ama o filho porque este vai se tornar um instrumento; o filho vai ser um meio. Isso é crueldade.
Você me pergunta: "Por que os pais são tão cruéis com seus filhos?"
Eles não podem mudar isso, porque têm ideias, ambições e desejos insatisfeitos. Eles querem satisfazê-los, querem continuar a viver através dos filhos. Naturalmente eles podam, eles cortam, eles moldam, eles dão um padrão para a criança. E as crianças são destruídas.
Essa destruição fatalmente acontece — a menos que um novo ser humano, que ame por amar, surja sobre a terra; a menos que uma nova paternidade, em que você ama a criança pela simples alegria de amar, em que você ama a criança como uma dádiva de Deus, seja concebida. Você ama a criança porque Deus foi tão... uma tamanha benção para você. Você ama a criança porque a criança é vida, um convidado que veio do desconhecido e que se aninhou em seu lar, em seu ser, que o escolheu como seu ninho. Você está grato e você ama a criança.
Se você realmente ama a criança, não dará as suas ideias para a criança. O amor jamais dá qualquer ideia, jamais dá qualquer ideologia. O amor dá liberdade. Você não o amoldará. Se o filho quiser se tornar um músico, você não tentará dissuadi-lo. E você sabe perfeitamente bem que ser músico não é o tipo de emprego mais indicado, que ele será pobre, que ele jamais se tornará muito rico, que ele jamais se tornará um Henry Ford. Ou a criança quer se tornar um poeta e você sabe que ele será apenas um mendigo. Você sabe disso! Mas você aceita isso porque respeita a criança!
O amor é sempre respeitoso. O amor é reverente. Você respeita! Porque se esse é o desejo de Deus a ser cumprido através de uma criança, então permita que assim seja. Você não interfere, você não se intromete no caminho. Você não diz: "Isso não está certo. Eu conheço melhor a vida, eu vivi a vida — você é apenas um ignorante, não conhece a vida e suas experiências. Eu sei o que significa ter dinheiro. A poesia não vai lhe dar dinheiro. É melhor que se torne um político, ou pelo menos se torne um engenheiro ou médico". E a criança quer se tornar um cortador de lenha, ou a criança quer se tornar um sapateiro, ou a criança simplesmente quer se tornar um vagabundo, e quer desfrutar a vida... descansar sob as árvores, nas praias do mar, vagar pelo mundo...
Se você ama, você não interfere; você diz: "Ok, vá com minhas bênçãos. Procure, busque a sua verdade. Seja tudo aquilo que deseja ser. Eu não vou ficar no seu caminho. E não vou incomodá-lo com minhas experiências — porque minhas experiências são minhas experiências. Você não é eu. Você pode ter vindo através de mim, mas você não é eu — você não é minha cópia. Você não deve ser uma cópia de mim. Você não deve me imitar. Eu vivi a minha vida — você viva a sua. Não vou sobrecarregá-lo com minhas experiências não vividas. Eu não vou sobrecarregá-lo com meus desejos não satisfeitos. Eu farei com que permaneça leve. E eu o auxiliarei — seja tudo aquilo que quiser ser, com todas as minhas bênçãos e com toda a minha ajuda".
Os filhos vêm através de vocês, mas eles pertencem a Deus, pertencem à totalidade. Não os possua. Não comece a pensar que eles lhes pertencem. Como podem lhe pertencer?
Uma vez que essa visão aflore em você, — então não haverá mais crueldade.
Você pergunta: "Por que os pais são tão cruéis com os filhos? Faz algum sentido responsabilizá-los?"
Não, eu não estou dizendo que faz qualquer sentido colocar a responsabilidade sobre os pais — porque eles sofreram por causa dos pais deles, e assim por diante... É necessário entender. Encontrar bodes expiatórios não é de qualquer ajuda. Você pode simplesmente dizer: "Eu estou destruído porque meus pais me destruíram — o que eu posso fazer?" Eu sei, os pais são destrutivos, mas se você se torna alerta e consciente, você pode sair do padrão que eles criaram e teceram à sua volta.
Você sempre é capaz de sair de qualquer armadinha que tenha sido armada à sua volta. A sua liberdade pode ter sido enjaulada, mas a liberdade é tal, é tão intrínseca, que não pode ser completamente destruída. Ela sempre permanece, e você pode encontrá-la novamente. Talvez seja difícil, árduo, duro, uma tarefa penosa, mas não é impossível.
Não faz sentido simplesmente jogar a responsabilidade sobre outros, porque isso o torna irresponsável. É justamente isso o que os psicanalistas freudianos têm feito às pessoas — esse é o seu mal. Você vai a um psicanalista e ele o faz sentir-se perfeitamente bem quando diz: "O que você pode fazer? Seus pais eram tais — sua mãe era isso, seu pai era aquilo, toda a sua criação foi errada. É por isso que você está sofrendo de todos esses problemas." Você se sente bem — agora não é mais responsável.
Durante dois mil anos o cristianismo tem feito você sentir-se responsável, sentir-se culpado, sentir-se um pecador. Agora a psicanálise vai para o outro extremo: simplesmente diz que você não é o pecador, que não precisa se sentir culpado — você está perfeitamente ok. Esqueça tudo a respeito de culpa e esqueça tudo a respeito de pecado. Os outros são responsáveis!
O cristianismo causou muitos danos ao criar a ideia de culpa — agora a psicoanálise está causando danos no outro extremo ao criar a ideia de irresponsabilidade.
Você deve se lembrar: os pais fizeram certas coisas porque foram ensinados a fazer certas coisas — os pais deles os haviam ensinado. Eles também foram educados por pais; eles não vieram diretamente do céu. Assim, qual é o sentido de jogar a responsabilidade para trás? Isso não ajuda; não ajudará a solucionar qualquer problema. Simplesmente o ajudará a se aliviar da culpa. Isso é bom, o lado bom; o lado benéfico da psicanálise é que ela o alivia da culpa. E o lado prejudicial é que ela o deixa ali, não o fazendo sentir-se responsável.
Sentir-se culpado é uma coisa; sentir-se responsável é outra coisa. Eu lhe ensino responsabilidade. O que quero dizer com responsabilidade? Você não é responsável por seus pais, você não é responsável para com Deus algum e você não é responsável para com qualquer sacerdote — você tem responsabilidade para com seu ser interior. Responsabilidade é liberdade! Responsabilidade é a ideia de que "Eu tenho que tomar as rédeas de minha vida em minhas próprias mãos. Já chega! Meus pais têm me prejudicado — tudo que eram capazes de fazer, fizeram: o bem e o mal, fizeram ambos. Agora me tornei uma pessoa madura. Eu deveria tomar tudo em minhas próprias mãos e começar a viver conforme as coisas forem surgindo dentro de mim. Eu deveria devotar toda a minha energia para minha vida agora". E imediatamente você se sentirá tomado por uma grande força.
OSHO
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)
"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)
"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)
Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...
Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.
David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.
K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)
A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)