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sábado, 8 de novembro de 2014

Sobre o medo no início do paradigma holotrópico

Quando alguém penetra profundamente na meditação, o medo o agarra. Algumas vezes alguém encontra a morte, sente que vai morrer. Então a pessoa recua, volta imediatamente à superfície. Isso pode acontecer. Antes que você renasça, você terá que passar pela morte. Mas não tenha medo. Se chegar um momento em sua meditação em que você sinta que é o seu último momento, e que você não será capaz de voltar ao mundo, ao corpo novamente, sinta gratidão, uma profunda gratidão, e dê boas vindas a esse momento. É uma ocasião muito rara que surge quando sua meditação foi bem fundo. É bom sinal; dê-lhe boas vindas. Não tenha medo porque, se tiver, poderá perdê-la; e, uma vez perdida, pode passar muito tempo até surgir de novo uma ocasião como essa... Quando o medo se apodera de você, você se torna profundamente, inconscientemente medroso, e nunca mais voltará ao ponto em que a morte pode ser encontrada de novo.

Lembre-se disso. Muita gente perdeu vários momentos raros. Saiba que a morte estará lá. Não a sua morte, mas a morte do ego. Mas porque você está identificado com o ego, você sente que "Eu vou morrer". Você não vai morrer! Você é imortal. Você é eterno. Não há possibilidade; a morte é a única impossibilidade. Você não pode morrer; portanto, não tenha medo.

Se você sentir medo, pode lembrar de mim; e mesmo nesse momento de morte, eu estarei lá. Você pode ter certeza de que estarei lá e de que você não vai morrer; alguém estará lá para ajudá-lo.

(...) A meditação é caótica porque a catarse é necessária. Será difícil para você; você se sentirá sem jeito, embaraçado. De volta à família e à sua vizinhança, você pode sentir: "Como poderei fazer isso? Como poderei gritar e ficar louco? O que irão pensar de mim?"

Não se importe muito com o que os outros pensam. Se você se importar muito com as outras pessoas e com o que elas irão pensar, nunca poderá transformar a si mesmo. Então você será apenas um escravo das opiniões alheias. Eles podem permitir apenas que você seja como eles, nunca diferentes deles.

Se você quiser transformar a si mesmo, lembre-se, você estará indo além da multidão, além da sociedade. Não há outra maneira. Se você estiver interessado em transformar a si mesmo, estará indo além mente da multidão, além da mente coletiva. Mas isso é um problema apenas no começo.

(...) Não fique muito preocupado com os outros. Você pode se tornar um indivíduo apenas se você for além da opinião alheia, se você seguir o seu próprio caminho, sem ficar aborrecido com que os outros pensam. Só assim você se tornará um indivíduo.

A palavra "indivíduo" é bela. Significa "indivisível". Se você seguir a multidão, será sempre fragmentado, dividido. Você não pode se tornar uma unidade porque a multidão é muito grande.

Osho em, A Nova Alquimia
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill