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sexta-feira, 1 de março de 2013

Ora, que se entende por energia?


Se nenhum conflito tenho, terei a meu dispor uma extraordinária carga de energia. Isto é um fato, não? A maior parte de nossa energia se dissipa no conflito, na incessante batalha que travamos dentro de nós e com nossos semelhantes. Se esse conflito termina, que acontece com essa energia enormemente acrescentada? Obviamente, isso a pessoa descobrirá por si própria, quando o conflito terminar — se isso alguma vez acontecer.

Ora, que se entende por energia? Conhecemos a energia gerada pelo conflito. Um homem ambicioso impele a si próprio, luta tenazmente para atingir o seu alvo, e isso gera uma certa qualidade de energia, dureza; todos sabeis o que a ambição implica. Mas, quando a ambição cessa totalmente — o que não representa um estado de apatia ou indiferença — existe uma energia que nada tem em comum com a energia própria do conflito. A energia do conflito, da competição, do ódio, não pode evidentemente comparar-se à energia da afeição; porque a afeição ou o amor não é o oposto do ódio. Quando existe a abundante energia oriunda da libertação de todo conflito, a pessoa poderá continuar a exercer o seu emprego ou atender a seus negócios; ou poderá despender essa energia de maneira totalmente diferente.

Deixai-me dizer-vos uma coisa. Em geral somos insensíveis; ou somos sensíveis à beleza e lutamos para repelir a feiura. Mas, se não há conflito entre o belo e o feio, se há simplesmente um estado de sensibilidade — e isso é também uma expressão de energia — então tudo se torna vivo. Cada cor é uma cor ardente, intensa, e não simplesmente vermelho, azul e branco. Cada pensamento, cada sentimento se consome inteiramente nessa chama. E se essa energia não for submetida a uma dada exigência — minha mulher, minha casa, meus filhos, meu emprego, minha pátria, minha crença — ela então é tranquilidade total. Nessa tranquilidade há um movimento tremendo, mas não de um ponto para outro. É um movimento não relacionado com o tempo; e isso, no meu sentir, é criação, é Deus, ou o nome que preferirdes. Mas, para que se torne existente a tranquilidade completa, toda espécie de luta, de conflito, de desejo de "vir a ser algo", toda exigência de mais experiênciatudo deve cessar.
Mas, que bem faço ao falar a esse respeito? Vede, para mim, o que estou dizendo não é especulativo; mas se vos falo de uma coisa que não conheceis, ela naturalmente se torna especulativa mas deixe ele 

Krishnmaurti - O Homem e seus desejos em conflito
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill