terça-feira, 9 de julho de 2013
Pode a mente rude se tornar sensível?
Por que os mais velhos deixam de ser inteligentes?
Krishnamurti — A Cultura e o Problema Humano
Sobre o nefasto controle governamental da educação
O homem ambicioso está destruindo a si próprio
Krishnamurti — A Cultura e o Problema Humano
Se revoltar, aprender e amar
O que seria do mundo se todos nos revoltássemos?
O que será da vida de vocês?
Krishnamurti — A Cultura e o problema Humano
Muitos são independentes, mas raros são livres
sábado, 22 de junho de 2013
A educação está em suas mãos e não nas de algum governo ou sistema
domingo, 2 de junho de 2013
Queremos filhos adaptados; não revolucionários
segunda-feira, 27 de maio de 2013
A realidade não é intelectual
domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
Porque educamos nossos filhos?
domingo, 19 de maio de 2013
Compreendendo as bases de nossa educação
sábado, 18 de maio de 2013
Filme: Esperando o Super-Homem
Gênero: Documentário
Direção: Davis Guggenheim
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Inventariando a real função da educação
WORKSHOP: A ARTE DE CUIDAR DO SER
A EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DO SER HUMANO
Devemos começar a cuidar do sercem anos antes dele nascer!
- Apresentação
- Por que CUIDAR DO SER?
- A Família Disfuncional e a sua influência na auto-estima
- O ciclo da Vergonha Tóxica e os objetos de consumo anestesiantes
- O Descontentamento: Ser rebelde por amor a liberdade
- A aquisição da capacidade de amar e a capacidade de cuidar
- Indicações bibliográficas e áudio-visual
FAMÍLIA DISFUNCIONAL: PAIS OU P.S. INDISPONÍVEIS PARA AS NECESSIDADES PRIMÁRIAS
- Amor é condicionado
- Excessiva exposição a um sistema de comparação (SOU ERRADO)
- Abusos: Verbal, Emocional, Físico Sexual, Religioso, constantes humilhações.
- O não ser levado a sério os sentimentos, sensações e manifestações – PEDAGOGIA VENENOSA:
a) Adultos como senhores do filho dependente
b) Determinam como um deus o que é certo ou errado
c) A criança é considerada responsável pela raiva dos pais
d) Os pais devem ser sempre protegidos
e) Os sentimentos de defesa da criança representam uma ameaça ao adulto autocrático
f) A Vontade da criança precisa ser “dobrada” quanto antes (conformose)
g) Tudo isso deve ser feito quanto antes para que a criança não perceba e exponha o adulto. - Ausência do aconchego
- Uso dos filhos como uma droga para cobrir as próprias carências
- Pais com personalidade baseada no medo, insegurança e vergonha tóxica.
- Incesto emocional (filhos como confidentes ou consoladores)
- Imputar responsabilidades inadequada a criança
- Forçar a criança a se conformar com o sistema de crenças familiar (CONFORMOSE)
- Criar expectativas irreais sobre a criança (uso da criança para ganhar respeito) – Ver filme: SHINE Brilhante - Scott Hicks
- Perda parcial ou total da vivacidade, espontaneidade, criatividade e originalidade
- Perda da capacidade de experimentar e confiar em seus próprios pensamentos e sentimentos
- Formação de uma personalidade dependente ou co-dependente
- Profundo sentimento de não fazer parte
- DEPRESSÃO E SENTIMENTO DE VAZIO INTERIOR
- Uso de objetos e atividades anestesiantes como fuga da dor original de incapacidade de lidar com os próprios sentimentos:
DOR ORIGINAL + COMPULSÃO = ALÍVIO IMEDIATO + CULPA/VERGONHA = DOR - CONFORMOSE – NORMOSE – NEUROSE – PSICOSE – ESCLEROSE...
Perguntas para reflexão em grupos
Fonte bibliográfica para maior aprofundamento:
1. O drama da criança bem-dotada – Como os pais podem formar ou deformar a vida emocional de seus filhos. Autora: Alice Miller - Editora: Summus Editorial – 112 páginas2. Curando a vergonha que impede de viver
Autor: John Bradshaw – Editora: Rosa dos Tempos – 350 páginas
3. Volta Ao Lar – Como resgatar e defender sua criança interior
Autor: John Bradshaw – Editora: Rocco – 342 páginas
4. Pais Tóxicos – Como superar a interferência sufocante e se recuperar
Autor: Craig Buck e Susan Forward – Editora: Rocco
5. Escola sem sala de aula
Autor: R. Semler / G. Dimenstein / Antonio C. G. da Costa – Editora: Papirus – 144 Páginas
6. A Pedagogia do Ser - Educação dos sentimentos e dos valores humanos
Autora: Dulce Moreira Sampaio – Ed. Vozes – 160 Páginas
7. A CULTURA E O PROBLEMA HUMANO
Autor: Krishnamurti – Editora Cultrix – 220 páginas
8. A Educação e o significado da vida
Autor: Krishnamurti – Editora Cultrix – 129 páginas
9. Palestras com estudantes americanos
Autor: Krishnamurti – Editora Cultrix – 147 páginas
10. Sobre aprendizagem e conhecimento
Autor: Krishnamurti – Editora Cultrix – 160 páginas
11. Cartas as Escolas – A arte de aprender
Autor: Krishnamurti – Editora Terra sem Caminho – 256 páginas
12. O Despertar da Sensibilidade
Autor: Krishnamurti – Editora Estampa – 272 páginas
13. Comentários sobre o Viver
Autor: Krishnamurti – Editora Cultrix – 228 páginas
14. Trabalhando com Alma
Autor: - Editora Cultrix
FILMES
1 - UM GÊNIO INDOMÁVEL
2 - SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
3 - EDUCAÇÃO PARA A VIDA – UNIPAZ
4 - AS CONFISSÕES DE SCHMIDT
5 - RUMO AO PARAÍSO
6 - FIO DA NAVALHA
7 – NOIVA EM FUGA
terça-feira, 2 de abril de 2013
O que é esta chamada educação?
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
O descontentamento é o portal do despertamento do Real
As crianças, em geral, são curiosas, querem saber; nós, porém, lhes embotamos o espírito de investigação com nossas asserções pontificais, nossa impaciência superior, e o modo indiferente por que nos livrarmos de sua curiosidade. Não encorajamos as indagações das crianças porque temos certa apreensão relativamente ao que elas possam perguntar; não lhes favorecemos o descontentamento, porque nós mesmos já desistimos de objetar.
A maioria dos pais e mestres teme o descontentamento, porque traz perturbações a todas as formas de segurança; por isso induzem os jovens a sufocá-lo, com empregos seguros, heranças, casamento, e a consolação de dogmas religiosos. Os mais velhos, que infelizmente conhecem muito bem todos os métodos de embotar a mente e o coração, procuram tornar a criança tão embotada quanto eles próprios, inculcando-lhe o respeito às autoridades, às tradições e às crenças que eles próprios aceitaram.
Só estimulando a criança a duvidar do livro, não importa qual seja, a examinar a validade dos vigentes valores sociais, tradições, formas de governo, crenças religiosas, etc., podem, o educador e os pais, ter esperança de despertar e manter vivo, nela, o senso crítico e o discernimento penetrante.
Os jovens verdadeiramente despertos mostram-se cheios de esperança e de descontentamento; assim devem ser, porque do contrário já estão velhos e mortos. E os velhos são os descontentes de outrora que lograram sufocar essa chama e encontrar, de várias maneiras, a segurança e o conforto. Anseiam pela permanência de si próprios e de suas famílias, desejam ardentemente a certeza, nas ideias, nas relações, nas posses; e, no instante em que sentem descontentamento, absorvem-se nas responsabilidades, nas ocupações ou no que quer que seja, para fugir ao incômodo sentimento de insatisfação.
A juventude é a época própria para o descontentamento, não só com nós mesmos mas também com as coisas que nos cercam. Deveríamos aprender a pensar com clareza e sem preconceitos, para não sermos interiormente dependentes e tímidos. A independência não foi feita para aquela seção colorida do mapa a que chamamos nossa pátria, mas para nós mesmos como indivíduos; e embora exteriormente dependamos uns dos outros; essa dependência mútua não se torna nem cruel nem opressiva, se interiormente estamos livres da ânsia de poder, posição, e autoridade.
Devemos compreender o descontentamento, temido pela maioria dentre nós. O descontentamento pode gerar uma confusão aparente; mas, se conduzir, como necessariamente deve conduzir, ao autoconhecimento e à negação do eu, há de criar uma nova ordem social e uma paz duradoura. Com a negação do “eu” vem um jubilo imenso.
O descontentamento é o caminho que leva à liberdade; mas, para podermos investigar seus preceitos, não podemos manifestar efusões emocionais, dessas que muitas vezes se traduzem em comícios políticos, proclamações de “slogans”, busca de “guru” ou instrutor espiritual, e extravagâncias religiosas de toda ordem. Tais efusões embotam a mente e o coração, tornando-os incapazes de discernimento e, por conseguinte facilmente moldáveis pelas circunstâncias e pelo temor. É o desejo ardente de investigar, e não a fácil imitação da turba que trará uma nova compreensão das coisas da vida.
Os jovens deixam-se muito facilmente persuadir, pelo sacerdote, pelo político, pelo rico ou pelo pobre, a pensar de determinada maneira; mas a educação correta deve ajudá-los a estar vigilantes contra essas influências para que não se ponham a repetir “slogans” como papagaios, ou venham cair em armadilhas habilmente dissimuladas da avidez, deles próprios ou de outrem. Não devem permitir que a autoridade lhe fofoque a mente e o coração. Seguir outra pessoa, por maior que seja, aderir a uma ideologia agradável não produzirá jamais um mundo pacífico.
Quando deixamos a escola ou o colégio, muitos de nós abandonamos os livros, parecendo pensar que nada mais têm para aprender; outros sentem-se estimulados a ir mais longe e continuam a ler e a absorver o que os outros disseram, tornando-se devotos do saber. Enquanto houver devoção ao saber ou à técnica, como meio de sucesso ou de domínio, haverá competição impiedosa, antagonismo e a crescente luta pelo pão.
Enquanto o sucesso for o nosso alvo, não nos livraremos do temor, porque o desejo de sucesso gera inevitavelmente o medo de insucesso. Eis porque não se deve ensinar aos jovens idolatrar o sucesso. A maioria das pessoas procura o sucesso sob uma ou outra forma, seja no campo de tênis, seja no mundo comercial, seja na política. Todos queremos estar por cima e este desejo cria constante conflito dentro de nós mesmos e com o nosso próximo; leva à competição, à inveja, à animosidade e, por último, à guerra.
Como a velha geração, procuram também os jovens o sucesso e a segurança; embora no começo descontentes, não tardam a tornar-se pessoas respeitáveis, que não ousam dizer não à sociedade. As muralhas de seus próprios desejos começa a fechar-se em torno deles, e eles entram em forma e tomam nas mãos as rédeas da autoridade. Seu descontentamento, que é a própria chama da investigação, da busca, da compreensão, vai-se amortecendo, até extinguir-se de todo, e seu lugar é ocupado pelo desejo de um emprego melhor, um casamento rico, uma carreira triunfal — tudo isso expressões da ânsia de maior segurança.
Não há diferença essencial entre os velhos e os moços, porque tanto uns como outros são escravos dos seus próprios desejos e prazeres. A madureza nada tem que ver com a idade; ela vem com a compreensão. O ardente espírito de investigação é talvez mais fácil para os jovens, porque os mais velhos já foram muito fustigados pela vida, os conflitos os cansaram, e a morte, sob diferentes formas, os espreita. Isso não significa que eles sejam incapazes de resoluta investigação, apenas, é mais difícil para eles.
Muitos adultos são imaturos e um pouco infantis; esta é uma das causas que contribuem para a confusão e a miséria reinantes no mundo. São os mais velhos os responsáveis pela atual crise econômica e moral; e, uma das nossas deploráveis fraquezas é desejar que alguém atue por nós e modifique o curso de nossas vidas. Esperamos que outros se revoltem e reconstruam, enquanto permanecemos inativos, até que estejamos certos dos resultados.
É atrás da segurança e do sucesso que andamos, quase todos nós; a mente que busca segurança, que aspira ao sucesso, não é inteligente e, por conseguinte, é incapaz da ação integrada. Só pode haver ação integrada se estamos bem cônscios de nosso próprio condicionamento, de nossos preconceitos raciais, nacionais, políticos e religiosos; isto é, se percebemos que as atividades do “eu” são sempre separativas.
(...) Educar uma criança é ajudá-la a compreender a liberdade e a integração. Para se ter liberdade é preciso ordem, a qual só a virtude pode dar; e a integração só é possível quando há grande simplicidade. Das nossas inumeráveis complexidades devemos amadurecer para a simplicidade — tornar-nos simples, em nossa vida interior e em nossa necessidades exteriores.
A educação atual está toda interessada na eficiência exterior, desprezando inteiramente ou pervertendo, com deliberação, a natureza intrínseca do homem; só cuida de desenvolver uma parte dele, deixando que o resto se arraste como possa. Nossa confusão, antagonismo e temor, interiores, acabam sempre por subverter a estrutura exterior da sociedade, por melhor que ela tenha sido concebida e por mais habilmente que se tenha edificado. Quando não há educação correta, destruímo-nos uns aos outros, e é-nos negada a segurança física. Educar o estudante corretamente é ajudá-lo a compreender a compreender o processo total de si mesmo; porque só quando há integração da mente e do coração, na ação diária, é que pode haver inteligência e transformação interior.
Ao mesmo tempo que ministra conhecimentos e preparo técnico, a educação deve, sobretudo, estimular uma visão integrada da vida; deve ajudar o estudante a reconhecer e quebrar, em si próprio, todas as distinções e preconceitos, e demovê-lo da ávida busca de poder e prestígio. Deve incentivar a correta auto-observação e o experimentar da vida como um todo, quer dizer, não atribuir significação à parte, ao “eu” e ao “meu”, mas, sim, ajudar a mente a transcender a si própria, para descobrir o real... Quando há autoconhecimento, extingue-se a capacidade de criar ilusões e só então é possível manifestar-se a realidade ou Deus.
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)
"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)
"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)
Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...
Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.
David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.
K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)
A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)