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sábado, 15 de setembro de 2012

Poderosas observações para uma ovelha sem rebanho


Quem sou eu? é uma questão tão antiga e perene apenas porque cada indivíduo precisa respondê-la por si mesmo. Se descobrir a verdadeira resposta, ele descobrirá também que não pode transferi-la, de fato, para outra pessoa, mas apenas uma idéia dela, uma sombra mental do que ela é. Isto também pode ter valor para os outros, mas não é a mesma coisa.

Aquele que procura a verdade sobre esses assuntos descobrirá que ela é contrária à opinião corrente, e portanto terá que descobri-la por si mesmo e para si mesmo. Ele deve comprovar a verdade não em referência a livro ou bíblia, mas em referência à sua experiência particular. Não há lugar, nessa escola, para os que estão prontos a resolver os problemas da vida com uma apreciação de segunda mão. A necessidade do pensamento individual é vital aqui. A humanidade não será salva em grupos ou organizações. Ela será salva indivíduo por indivíduo.  A busca começa com ele e termina com ele. Ser sincero consigo mesmo traz a felicidade. Ser indiferente à crítica daqueles que compreendem mal libera da ansiedade por seu apreço. Andar nas ruas com espírito independente permite que andemos como um milionário! Que os outros se sacrifiquem ao esnobismo, se quiserem; sejamos livres. É apenas quando os pés descansam que podemos fazer a mente descansar — a menos que sejamos os Realizados!

Deixe que os outros sigam qualquer caminho que os atraia, mas não deixe que lhe imponham esse caminho se você não sente nenhuma afinidade por ele. Sem fazer alarde e evitando atritos desnecessários, ele pode seguir seu caminho independente e escolher suas próprias metas.  A necessidade individual de escapar do formalismo rígido para a liberdade intelectual vem somente a minoria. Mas é dessa minoria que emergem os que realmente procuram a verdade... Não assumindo posição teórica, não se comprometendo com nenhuma crença, não usando nenhum rótulo, não se colocando em nenhuma categoria, o buscador inicia sua procura pela verdade em liberdade intelectual e termina-a em liberdade pessoal interior. Ele é, então, o que é... O comum, o "normal", não deve ser tomado como o verdadeiro padrão.

Para ingressar nesta busca não é preciso pedir autorização a nenhum mestre ou organização; ele é livre para fazê-lo na medida em que lhe permitem sua aspiração e capacidade. Ele se recusou a submeter-se ao próprio ego apenas para submeter-se ao da sociedade? Deve conformar-se ao mundo e aos caminhos do mundo por medo da opinião do mundo a seu respeito? Terá coragem suficiente para rejeitar as idéias religiosas de seu vizinho, mas não para resistir aos hábitos tolos de seu vizinho? Se um homem não consegue encontrar na sociedade os padrões adequados a seu caráter, deve, então encontrar os seus próprios padrões. É isso que o transforma em alguém que busca.

Um homem deve permanecer em sua própria órbita e tirar suas diretrizes de seu interior. Se, por medo da solidão, por intimidação ou por sugestão, juntar-se aos grandes grupos de seu tempo, não chegará ao melhor de si mesmo. Enquanto tantos homens vivem em erro e comprometidos com o que é incorreto, meramente porque isso foi estabelecido pela tradição ou pelo costume, alguns poucos devem fazer aquilo que é o mais nobre, seguindo um audacioso não-conformismo. Ele deve andar em seu próprio passo, e não no trote apressado da sociedade. Ele deve escolher sua própria estrada, e não a mais percorrida. O modo de vida de seus vizinhos não lhe serve e, então, deve agir diferente. Ele sente o desejo de se transformar criativamente m algo melhor do que é agora, algo mais nobre, mais sábio e mais perceptivo. Mas seus vizinhos não têm esse desejo, estão satisfeitos com uma vida estática. Ele deve estar disposto, e até mesmo determinado, a pensar e a sentir diferentemente daqueles que estão à sua volta. E como pode ser de outra forma, se sua meta também é diferente?

Enquanto uma convenção é razoável e útil, ele a respeita, mas quando ela se transforma numa formalidade vazia ou numa pomposidade inflada, não mais. Enquanto o conformismo implica fingimento, insinceridade e imitação tímida e cega, ele não lhe é favorável; mas enquanto implica decência no comportamento, consideração pelos outros e padrões testados pela experiência, ele é a seu favor.  Ele deve aceitar o fato de que não é, e não quer ser, como a maioria das pessoas. A pessoa superior tem sempre uma escolha diante de si: deve viver da maneira que os outros vivem para agradá-los ou deve viver da maneira que seus próprios padrões exigem? Se deixa que eles a derrubem, perde o que levou muitos, muitos anos para desenvolver. Em algum lugar, em algum ponto, deve tomar sua posição, deve fincar os pés e recusar-se a mover-se dali.

Num mundo ideal, aquele que busca poderá viver sem se tornar mundano, poderá cumprir seus compromissos sociais sem se tornar um escravo das convenções sociais. O corajoso desafio do buscador ao pensamento ultrapassado do rebanho tem atrás de si um espírito positivo e não negativo. Quando um homem se afasta dos falso padrões estabelecidos pelo materialismo, entra em conflito com convenções mutilantes de sua época. Seja qual for a peculiaridade que tenha demonstrado no passado, isso agora não é mais necessário: ele não precisa usar roupas bizarras ou assumir posturas teatrais. Suas roupas podem ser comuns e discretas, seu comportamento normal, sua maneira simples. Mas deve fazer uma coisa: cultivar alguma individualidade em sua atitude diante da vida... A pessoa, jovem ou velha, que tem a mente voltada para as coisas mais elevadas que os prazeres do momento e está disposta a sacrificar um pouco de tempo, atenção e interesse a esses estudos e meditações, descobrirá que sua recusa a se conformar com os caminhos de outras pessoas é recompensada com crescimento interior na busca.

Quase todos os homens vivem prisioneiros de idéias que nem mesmo são suas, mas lhe foram sugeridas por outros. O pensamento independente é raro. Conscientemente ou involuntariamente, a maioria de nós é sugestionável. Aceitamos os pensamentos que as outras pessoas querem colocar em nossas cabeças. E fazemos isso numa medida tal que vivemos de modo vicário: não vivemos realmente nossas próprias vidas. Isso é muito bom e adequado para a infância e a adolescência, mas como pode servir à idade adulta? Onde está o homem que tem o seu próprio eu, e não um eu criado pelos outros? A hereditariedade do ambiente, a sociedade, a sugestão, a convenção e a educação contribuem poderosamente para formar um "eu" que não é o seu próprio "eu", para fabricar um pseudo-indivíduo que não é ele mesmo, mas que passa por ele. À medida que penetra mais e mais em si mesmo, suas ações particulares tornam-se mais e mais independentes das sugestões de outras pessoas, e resistentes à sua influência.  Onde está a pessoa capaz de cultivar sua própria inteligência sem ser condicionada pelas idéias e exemplos introduzidos nela por seu ambiente ou suas leituras, por sua religião ou sua família, por sua tradição social ou pelos medos e desejos pessoais relacionados aos outros? São os outros, do passado morto ou do presente vivo, que a aprisionam, parcial ou totalmente, em seus pensamentos e imaginações, seus conflitos.

Uma vida interior não inteiramente dirigida por outra pessoa ou não inteiramente dependente de outra pessoa é uma vida adulta. Ninguém é adulto enquanto busca a aprovação dos outros para suas ações ou se encolhe diante de sua desaprovação. Não temos que aceitar todos os encargos que os outros tentam colocar sobre nossos ombros. Somos livres para escolher e ter a certeza de que não estamos meramente subjugando nosso próprio ego ao de outra pessoa. Qual a utilidade de perguntar ou aceitar as opiniões dos que são ineptos nesse assunto porque ainda não o estudaram acuradamente? Uma verdade que nasce do conhecimento pessoal, ou é elaborada com esforço a partir da experiência pessoal, tem mais valor para um homem do que aquilo que ele ouve de outras pessoas.

Seja qual for a forma que sua vida exterior deva assumir sob a pressão do destino, ele manterá sua vida interior inviolada. O indivíduo que se recusa a ser fundido num molde é que traz inspiração, contato interior com o divino, não a instituição. Existem alguns poucos que se erguem acima da multidão até esse nível, por seu próprio auto-enobrecimento e auto-interiorização. Um buscador não fica desanimado por ser tão pequeno o número dos que adotam ideias filosóficas. Ele não está procurando o sucesso de um movimento, grupo, programa ou seita. Mesmo que fosse o único homem a sustentar essas ideias, não ficaria desanimado. Porque ele sabe que não foi posto no mundo para reformá-lo, mas para reformar a si mesmo. Ele faz sua própria visão de mundo, em vez de herdá-la com o seu corpo, isto é, ele pensa por si mesmo, sem predisposições e preconceitos herdados. Às vezes é benéfico jogar fora os manuais de espiritualidade, os livros didáticos de santidade! Aquele que busca tem de ser diferente e não aceitar as concepções convencionais ou as ideias religiosas ortodoxas. Tem de julgar os problemas do ponto de vista filosófico, pois não deve acreditar que qualquer outro forneça conclusões verdadeiras. Este ponto de vista tem a perspectiva elevada, a única que pode fornecer uma estimativa verdadeira do que está envolvido nesses problemas. Nós nos afastamos de um ensinamento que não satisfaz nosso espírito interior, que deixa insaciada nossa sede mais profunda.  

Seja você mesmo, seu próprio eu divino. Por que representar um papel? Por que ser um eco? Por que seguir o mundo em sua procura do trivial, do estúpido, daquilo que provoca dor? Ele não deve permitir-se ficar preso pelos outros em contatos passados que já cumpriram seu objetivo e que, agora, só vão limitá-lo. Essa liberdade de procurar a verdade, bem como selecionar seu próprio caminho de aproximação a ela, é uma prerrogativa preciosa. Lembre-se de que o costume e o hábito são os grandes tiranos que escravizam a massa da humanidade. A liberdade real é possível apenas quando se é sincero consigo mesmo. Não se permita ser hipnotizado pela indiferença tão comum a esses assuntos elevados, mas seja leal às sugestões do espírito. Com essa determinação ele faz sua declaração pessoal de independência. Nenhuma escola poderá segurá-lo. Sua lealdade, daí em diante, é dada a um pensamento global. E isso não é tudo. A  vida mística não depende de nenhuma instituição, tradição ou sectarismo. É uma existência independente e individual. Sem cair no vazio do ceticismo, aquele que busca, sendo inteligente e independente, evita posições intelectuais ou emocionais dogmáticas e sectárias. Mas sua mente aberta, sua posição semi-imparcial não impedem que forme julgamentos favoráveis ou acolha impressões não-lisonjeiras.

Se os homens aprendessem a aceitar a autoridade da Voz da Inspiração, sempre e onde quer que esta lhes falasse, não precisariam restringir-se nem se confinar entre os muros de qualquer seita ou facção, culto ou organização. O Eu Real habita acima do tempo e do espaço, da matéria e da forma, inviolável em sua liberdade perfeita. Se essa for a menta e o estado ideal, o buscador deverá, cedo ou tarde, começar a estreitar suas relações com ele, e a crescer pela radiância de sua Luz. Assim, não estará errado se permanecer distante do aprisionamento do discipulado a um homem particular, e das restrições da adesão a um grupo organizado. Ele não mais está disposto a ceder às exigências do mundo por lealdade, por conformismo, por submissão... Se sua mente estiver preenchida pelos ensinamentos de outras pessoas, ela pode não dar atenção aos ensinamentos, orientações e intuições do seu próprio Eu Superior. Está recuperando sua identidade individual e está determinado a mantê-la. É ao Eu Superior que ele deve consagrar sua fidelidade última.

O que busca de maneira independente, sem compromisso com qualquer culto, pode ser uma ovelha sem rebanho, mas não está necessariamente sem pastor. A voz interior pode guiá-lo e cuidar dele não menos do que faria um homem de carne e osso... Se ele encontra o mesmo princípio em dez credos religiosos diferentes ou em sistemas metafísicos diferentes, fica feliz com essa reiterada confirmação. Mas, no final, terá que obtê-la por si mesmo, de dentro de seu próprio eu —   o Eu Superior. Essa é a base mais firme da vida. Ele quer ser fiel à "Luz Ardente" interior como foi chamada por místicos do Extremo Oriente, sem se deixar sujeitar e sem ser obstruído por nenhum autoritarismo externo.

Ele é original no verdadeiro sentido da palavra: não tem que copiar os outros, apenas expressar sua própria individualidade, principalmente sua individualidade superior. Toma cuidado para continuar sendo aquilo que é ou, nas palavras de Shakespeare, para ser verdadeiro consigo mesmo, com seu Eu Superior. Na medida em que permite que sua felicidade dependa de outra pessoa e perde sua independência, ele fica enfraquecido. Mesmo que o outro lhe dê conhecimento, amor ou apoio, ele não deve deixar de olhar para dentro o mais profundamente possível, para obter a Paz idílica.

No final, um homem deve vir a si mesmo, a seu eu mais divino, a seu ser essencial. E onde deve procurá-lo, a não ser onde Jesus indicou, no interior? — não no exterior, não em outro homem, por mais alta que seja sua reputação de guru, não em algum livro, por mais sacrossanta que seja sua autoridade. tanto o homem quanto o livro devem, se forem leais ao que é superior, dirigi-lo para dentro. O Reino está dentro de você e não em algum outro lugar, não num ashram, nem mesmo aos pés de um guru... aquele que busca individualmente deve tomar sua própria alma — seu Eu Superior — como guia... Sua atração por este ou aquele instrutor pode enfraquecer e morrer, mas sua atração pelo Instrutor de todos os instrutores, o Eu Superior, continuará a crescer cada vez mais em seu interior... Ele não precisará aceitar nenhuma liderança humana se ouvir a voz do Silêncio e aceitar sua liderança invisível. Foi Ramana Maharshi de Arunachala que disse: "Você mesmo é seu próprio guru. Seja-o."

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill