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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A alegria através do outro é momentânea


Se a vida transcorrer naturalmente, belamente, se não houver professores negadores da vida, se não houver políticos e sacerdotes para aturdi-lo — então, quando você tiver por volta de 42 anos de idade, exatamente como vem a maturidade sexual, vem a maturidade da meditação. Por volta dos 42 anos a pessoa começa a se tornar introvertida. Por volta dos 14 anos, ela começa a se voltar para os outros, torna-se extrovertida. Amor é extroversão; relacionamento é pensar no outro. Meditação é introversão; meditação é pensar no próprio ser, no próprio centro.

Entre as idades de 14 e 42 anos, ocorre uma mudança. A pessoa vai vivendo, aprende o que é o amor, conhece seu prazer e sua frustração, sua alegria e sua tristeza, sua beleza e sua fealdade — ela sabe que há momentos de grande êxtase e de grandes vales de trevas. Então ela começa, pouco a pouco, a se mover na direção do seu próprio ser, porque depender do outro nunca pode ser realmente extasiante. Se a sua alegria depender do outro, essa alegria jamais pode ter em si a qualidade da liberdade. E a alegria que não tem em si a qualidade da liberdade não é tão alegria assim. Se você depender do outro, há uma limitação. A alegria que vem através do amor é momentânea. Você pode encontrar-se com o outro apenas por momentos e, então, novamente, vocês se separam e se afastam. Justamente no meio desse encontro, se afastam. Unem-se apenas por momentos. E aí você começa a pensar: “Há um modo de se fundir à existência e nunca se separar dela novamente?”

Meditação é isso. Amor é unir-se à existência através de uma outra pessoa, apenas por momentos. Meditação é unir-se com a existência eternamente.

“Ioga” significa “união”. Isso tem de acontecer em algum lugar no âmago mais profundo. E então há alegria, e então há liberdade. E há bem-aventurança e não há vale algum de trevas depois. Assim, a felicidade e a celebração são eternas.


Osho
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill