sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Qual a relação entre o homem religioso e a sociedade?
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Observando a exata natureza de nossas relações
Jiddu Krishnamurti — O que estamos buscando?
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Revolta dentro da sociedade não é revolta
(...)
Pergunta: Ainda que possamos criar uma nova sociedade, revoltando-nos contra a atual, esta criação de uma nova sociedade não constitui também uma forma de ambição?
Krishnamurti: Parece que você não escutou o que estive dizendo. Quando a mente se revolta contra o padrão da sociedade, essa revolta se assemelha a um motim dentro de uma prisão, e é apenas uma outra forma de ambição. Mas, quando a mente compreende, em sua inteireza, esse destrutivo "processo" da atual sociedade, e dele sai, sua ação não é então ambiciosa. Essa ação poderá criar uma nova civilização, uma ordem social melhor, um mundo diferente, mas a mente não está preocupada em criá-la. Seu único interesse é descobrir o que é verdadeiro; o movimento da verdade é que criará um novo mundo, e não a mente que se acha em revolta contra a sociedade.
Em seu coração não há cânticos, porém, gritos
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Sua mente é parte integrante da sociedade
Krishnamurti — A cultura e o problema humano
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Você é uma parte dessa monstruosa sociedade
Krishnamurti: Por que separais o exterior do interior? Vosso pensamento é vosso ou é condicionado pelo exterior? É condicionado pelo exterior, de certo. Nascei como cristão, como comunista, como... nascestes neste mundo, numa sociedade, numa cultura, que vos condiciona de uma certa maneira; sois condicionados pelos livros que ledes, pelo rádio, pela televisão, pelos jornais, pelos pregadores, e não estais sendo condicionado por mim, por este orador? Estais? Espero que não. Porque, se estais sendo condicionado pelo orador, estais meramente a aceitar ideias e opiniões, e isso nenhum valor tem.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
O que é a sociedade?
O que é a sociedade? Um conjunto de valores, uma série de normas, regras e tradições, não é mesmo? Você vê essas condições de fora e diz: “Posso ter um relacionamento prático com tudo isso?” Por que não? Afinal, se você simplesmente se enquadrar nesse esquema de valores, acaso será livre? E o que se entende por “prático”? Quererá dizer ganhar o próprio sustento? Há muiats coisas que você pode fazer para ganhar seu sustento; e se você for livre não poderá escolher o que quer fazer? Não será isso prático? Ou você consideraria prático esquecer a própria liberdade e apenas ajustar-se ao quadro, tornar-se advogado, banqueiro, comerciante ou varredor de ruas? Certamente, se você for livre e tiver cultivado a própria inteligência, desobrirá o que lhe será melhor fazer. Colocará de lado todas as tradições e fará algo que verdadeiramente goste de fazer, independente da aprovação ou reprovação de seus pais ou da sociedade. Porque você é livre, tem inteligência, e fará alguma coisa que é totalmente sua, você agirá como um ser humano integrado.
Krishnamurti — O Verdadeiro Objetivo da Vida – Cultrix
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Nem fácil nem difícil, só natural
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Deixe de ser escravo da sociedade e do ambiente
A sociedade não pode ser transformada pelo exemplo. A sociedade poderá transformar-se, operar certas mudanças pela revolução política ou econômica, mas só o homem religioso pode operar uma transformação fundamental na sociedade; e o homem religioso não é aquele que se submete à fome como um exemplo para transformar a sociedade. O homem religioso não está interessado, em absoluto, na sociedade, porque a sociedade está baseada na aquisição, na inveja, na ganância, na ambição, no medo. Isto é, uma mera reforma do padrão da sociedade só pode alterar a superfície, produzir uma forma mais respeitável de ambição. Mas o homem verdadeiramente religioso está totalmente fora da sociedade, porque não é ambicioso, não tem inveja, não está seguindo nenhum ritual, dogma ou crença; só esse homem pode transformar fundamentalmente a sociedade, e não o reformador. O home que quer arvorar-se em exemplo cria conflitos, torna mais forte o medo e faz nascer várias formas de tirania.
É muito estranha essa nossa adoração dos exemplos, modelos, dos ídolos. Não queremos o que é puro, verdadeiro em si mesmo; queremos intérpretes, exemplos, mestres, gurus, para, por seu intermédio, alcançarmos alguma coisa — e tudo isso é puro absurdo, um meio de explorar os outros. Se cada um de nós fosse capaz de pensar claramente desde o começo, ou de reeducar-se para pensar claramente, todos esses exemplos, mestres, gurus, sistemas, se tornariam completamente desnecessários, como realmente são.
Vejam, senhores, o mundo, infelizmente, é exigente demais para a maioria de nós; as circunstâncias nos são pesadas demais, nossas famílias, nossa nação, nossos guias, nossos empregos prendem-nos firmemente, mantêm-nos escravizados — e vagamente esperamos, de alguma maneira, encontrar a felicidade. Mas esta felicidade não vem vagamente, não vem se estais escravizados pela sociedade, se sois escravos do ambiente. Ela só vem, quando a mente está em liberdade — isso não significa liberdade de pensamento. O pensamento nunca é livre.
(…) A mente não pode ser tornada esclarecida, pura, “inocente”, por nenhum método, nenhuma disciplina, nem pela prática de qualquer virtude. A virtude é essencial, mas a virtude cultivada não é virtude. O sofrimento, naturalmente, tem de ser compreendido. Enquanto existir o “eu”, o “ego”, tem de haver sofrimento. O homem evita esse sofrimento, mas nesse próprio evitar do sofrimento, ele fortalece o “ego”, e todas as suas atividades sociais, suas reformas, só podem criar mais malefícios, mais aflições. Isto também se vos tornará óbvio, se refletirdes um pouco.
Assim, há necessidade de ação completamente dissociada da sociedade, uma maneira de pensar não contaminada pela sociedade, porque só então se tornará possível a verdadeira revolução — que não é revolução superficial, num nível único, econômico, social ou de outra ordem. A revolução total tem de realizar-se no próprio homem e só então a mente pode resolver os crescentes problemas da sociedade.
Agora, tendes escutado tudo isso, concordando ou discordando; mas, como já disse, não há nada com que concordar ou de que discordar. Tudo isso são fatos e, conhecedores desses fatos, que ides fazer? Por certo, é muito importante averiguar isso. retornareis à sociedade de que sois prisioneiros, ou escutastes com completa atenção? Se escutastes com toda atenção, esta atenção produzirá sua ação própria e nada tereis que fazer. Isso é como o amor. Amai, e agireis. Mas, sem amor, não importa o que façais — praticando, disciplinando, reformando — o coração nunca se esclarecerá. E é isto o que está acontecendo no mundo. temos exemplos, disciplinas, técnicas maravilhosas e, no entanto, os nossos corações estão vazios, porque repletos de coisas da mente. E quando vazios os nossos corações, as nossas soluções para tantos problemas são também vazias. Só a mente capaz de atenção completa sabe amar, porque esta atenção é ausência do “eu”.
Krishnamurti – 15 de janeiro de 1958
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)
"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)
"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)
Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...
Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.
David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.
K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)
A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)