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terça-feira, 2 de abril de 2013

Percepções de Nisargadatta Maharaj

Seriedade não é o fruto da dedicação. É uma expressão de uma mudança interna de interesse, para longe do falso, no não-essencial, do pessoal.
(...)
Quando você se senta silenciosamente e observa a si mesmo, todo o tipo de coisas vem à superfície. Não faça nada sobre elas, não reaja a elas; assim como elas vieram elas irão, por si mesmas. Tudo o que importa é a atenção total, a Ciência total de si mesmo, ou melhor, da própria mente.
(...)
Você é como uma criança com um pirulito na boca. Você pode se sentir feliz por alguns momentos por estar totalmente auto-centrado, mas basta dar uma boa olhada no rosto das pessoas para perceber a universalidade do sofrimento. Mesmo a sua própria felicidade é tão vulnerável e de curta duração, à mercê de uma falência bancária, ou de uma úlcera. É apenas um momento de alívio, um mero intervalo entre dois sofrimentos. A verdadeira felicidade não é vulnerável, porque não depende das circunstâncias.
(...)
Você não sabe o que você é e por isso imagina ser o que você não é. Esse é o motivo dos desejos, medos e da atividade febril para escapar [dessa incógnita].
(...)
Uma vez que você tenha compreendido que o mundo está cheio de sofrimentos, que nascer é uma calamidade, você encontrará a urgência e a energia para ir além. O prazer o adormece e a dor o acorda. Se você não quer sofrer, não durma. Você não pode conhecer a si mesmo somente através da bem-aventurança, pois a bem-aventurança é a sua própria natureza. Você tem de encarar o oposto, o que você não é, para encontrar a iluminação.
(...)
Quando eu olho através da mente, eu vejo inúmeras pessoas. Quando eu olho além da mente, eu vejo a testemunha. Além da testemunha, há a infinita intensidade do vazio e do silêncio.
(...)
O que eu pareço ser para você existe apenas na sua mente. Eu sou um sonho que pode lhe acordar. Você terá a prova disso no momento em que despertar.
(...)
Pode haver progresso na preparação. A Realização é súbita. O fruto amadurece devagar, mas cai repentinamente, e sem retorno.
(...)
A liberdade une. A união liberta.
(...)
A partir do momento que você conhece o seu ser Real, você não tem mais medo de nada. A morte dá poder e liberdade. Para ser livre no mundo, você deve morrer para o mundo. Então o universo é seu, se torna seu corpo, uma expressão e uma ferramenta. A felicidade de ser absolutamente livre está além [de qualquer] descrição.
(...)

Nisargadatta Maharaj
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill