O conhecimento-de-si é a coisa mais difícil — não porque seja difícil, mas porque você fica com medo de saber sobre si mesmo. Existe um grande medo. Todo mundo está tentando escapar, escapar de si mesmo. E, se esse medo existe, seja o que for que você faça, não vai ajudar muito. Você pensa que quer se conhecer, mas se esse medo inconsciente estiver aí, você continuamente evitará, você continuamente tentará esconder, se enganar. Por um lado, você tentará se conhecer; por outro lado, criará todos os tipos de obstáculos, de modo que não possa se conhecer.
Conscientemente, você pode pensar "gostaria de me conhecer"; mas, no inconsciente — que é maior, mais forte, mais poderoso do que o consciente —, você evitará o conhecimento-de-se. Assim, o medo tem de ser compreendido. Por que você tem medo?
Primeiro coisa: se você realmente penetrar-se, a imagem que você criou no mundo se revelará falsa. Todo o seu passado passará, não significará nada, porque ele foi como um sonho. Você investiu tanto nele... você viveu por ele... e agora saber que ele foi um fenômeno falso... você se sente ferido — então, toda a sua vida foi um desperdício.
Se o que quer que você tenha vivido foi uma pseudovida, não autêntica — se você nunca amou, mas apenas fingiu amar, como você pode encarar a si mesmo?... Porque, então, você virá a saber que a coisa toda foi um fingimento: não somente você fingiu que ama, você também fingiu que é feliz quando ama. Você não enganou a mais ninguém além de si mesmo. E, agora, olhar para trás, olhar para dentro... o medo pega.
Você tem pensado que você é algo único; todo mundo pensa. Essa é a coisa mais comum neste mundo, a pessoa se pensa extraordinária, algo especial, "a escolhida". Mas se você olhar para si, você virá a saber que não há nada, não há nada sobre o que ser egoísta. Então, onde vai parar o ego? Ele desabará, ruirá no pó.
O medo existe; assim, você não olha para si mesmo. Ao não olhar, você pode continuar criando sonhos sobre si mesmo, si mesma, imagens sobre si mesmo, si mesma. E é muito fácil e barato criar uma imagem. mas é muito difícil e penoso ser realmente alguma coisa. A pessoa sempre escolhe o mais barato — e você escolheu o mais barato. Agora, olhar para isso é muito difícil.
(...) Você nunca amou, você fingiu; você nunca foi honesto, você fingiu; você nunca foi verdadeiro, você fingiu — a sua vida toda é uma longa série de fingimentos. E, agora, como você desperdiçou tanta vida nisso, simplesmente reconhecer que a coisa toda foi uma ficção, é demais.
(...) Uma pessoa religiosa simplesmente transforma a si mesma, mas a transformação é possível somente se você olhar; a transformação é possível somente se você abandonar a ficção. Se você vem a perceber o seu "ser ninguém", se você vem a perceber o seu estado de ser "nada", se você vem a perceber sua vida inautêntica, imediatamente a ficção começa a ser abandonada.
(...) Abandone as ficções! Crie coragem para conhecer a si mesmo. Abandone o medo e não tente escapar de si mesmo!
OSHO
(...) Você nunca amou, você fingiu; você nunca foi honesto, você fingiu; você nunca foi verdadeiro, você fingiu — a sua vida toda é uma longa série de fingimentos. E, agora, como você desperdiçou tanta vida nisso, simplesmente reconhecer que a coisa toda foi uma ficção, é demais.
(...) Uma pessoa religiosa simplesmente transforma a si mesma, mas a transformação é possível somente se você olhar; a transformação é possível somente se você abandonar a ficção. Se você vem a perceber o seu "ser ninguém", se você vem a perceber o seu estado de ser "nada", se você vem a perceber sua vida inautêntica, imediatamente a ficção começa a ser abandonada.
(...) Abandone as ficções! Crie coragem para conhecer a si mesmo. Abandone o medo e não tente escapar de si mesmo!
OSHO