Ah! Vem sentar-te ao pé de mim, junto ao mar aberto e livre.
E eu te falarei dessa calma interior
E do profundo silêncio;
Da interna liberdade
E bem assim dos céus;
Dessa ventura interna
E das bailantes água.
E tal como abre, a lua, uma esteira silenciosa pelos mares escuros,
Junto a mim eu tenho o iluminado caminho do puro entendimento.
A tristeza que geme está oculta em um sorriso de escárnio,
O coração está opresso sob o peso do amor corruptível,
As decepções da mente corrompem o pensamento.
Ah! Vem sentar-te ao pé de mim,
Franco e liberto. E como o sereno fluxo da clara luz do sol,
Assim virá a ti o entendimento.
O temor fatigante da ansiosa espera
Afastar-se-á de ti, como recuam as águas ante os ventos impetuosos.
Ah! Vem sentar-te ao pé de mim,
E terás o entendimento do verdadeiro amor.
E, como a mente afasta as nuvens que a cegam,
Um claro pensar eliminará teus brutais preconceitos.
Está do sol a lua enamorada
E as estrelas enchem o céu como o seu riso.
Ah! Vem sentar-te ao pé de mim
Franco e liberto.
Krishnamurti